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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Fernando Pessoa - Alvaro de Campos - Tabacaria: Nao sou nada...



Fernando Pessoa - Alvaro de Campos-Nao sou nada...


Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.


Das janelas do meu quarto,
Do meu quarto...um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Da para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.


Sinto-me hoje quase vencido, como se soubesse a verdade.
sinto-me hoje, quase lúcido, como se estivesse para morrer,
E como se não tivesse mais irmandade com as coisas
Nenhuma relação... a não ser este sentimento de despedida,
tornando-se esta casa e este lado da rua
Uma fileira de carruagens em um comboio de partida aguardada...
dentro da minha cabeça,
e na premissa, uma arrepio e um ranger de dentes na partida.


Estou hoje perplexo, como quem pensou, achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
Ao mundo que me cerca. como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.


Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Saí à campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era uma tal e qual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. E já não sei o que pensar, e em que... pensar?


No que eu sei? no que eu serei? como? se eu que não sei o que sou?
Como posso pensar em ser o que penso?
Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que penso...que não pode haver tantos!
Serei um gênio... quem sabe?
Mas... Neste momento; Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um, ninguém, gênio algum.
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas...
muitas as mesmas que trago em mim!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, creio que nem para mim...

Em quantos quartos sombrios e vazios no mundo
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe... realizáveis,
Mas qued nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente... quem se importa?
O mundo é para quem nasce para o conquistar...
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
E eu... tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, aquele que olha o mundo à partir da solidão do seu quarto,
Ainda que não me enclausure nele;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só aquele que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta aos chutes em uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito num deserto, ou numa capoeira...
E ouviu a voz de Deus num poço coberto de pelo matagal do tempo...
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.

Mas para mim, e para o mundo que imagino... pelo menos,
fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, ao relento, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.

Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos
invoco a mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)


Vivi, estudei, amei e até acreditei, sim acreditei nas pessoas... mesmo sabendo,
que às minhas costas o punhal rutilava, pronto para desfazerme em sangue e esterco...
especialmente aqueles que me beijavam a face... ah sim, como neles acreditei.
E julguei que a entrega de minha alma fosse capaz de tornar meu sonho de amor incondicional e
fiel uma unidade entre almas... ledo engano.

Hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um deles e vejo o que me sobrou de minhas tola credulidade...
os andrajos, as chagas e a infecção pestilenta da mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses... apenas te iludisses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas,
Talvez tenha feito de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
Talvez o personagem que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e assim me perdi.
Alimentei-me com a mentira, porque me dava prazer ouvir...
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir meu verdadeiro personage... porque o que permití que
criassem para mim, me impingissem com sua adulação... já não podia ser despido.
Se eu pudera, arrancava fora esta máscara e dormiria na sarjeta
Como um cão tolerado pelos porteiros dos hotéis baratos, dos prostíbulos...
Por ser inofensivo e submisso a ponto de lamber a imunda mão que o apedreja...

E por deboche escrevo esta história para enganarme, para pensar que sou sublime.
Essência visceral dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre alcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.

Mas assim como eu, aqueles que da janela de seus quartos sombrios...olham o mundo.
Reflito-me neles com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendida, mal compreendida, mal amada, mal suportada.
Eles morrerão e eu morrerei.
Ele deixarão no esquecimento o que vêem da janela, eu deixarei os versos.
A certa altura suas lembranças suas visões, morrerão também, meus versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá... depois o planeta girante em que tudo isto se deu...
Em outros galáxias de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos
e vivendo seus mundos a partir de um ponto de observação,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
E vou tentar escrever estes versos em que digo o contrário.

Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.


Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino me conceder, continuarei fumando.


Fernando Pessoa - Odes de Ricardo Reis


Fernando Pessoa - Odes de Ricardo Reis

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.


Ricardo Reis, 14-2-1933

Poesias - Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento...

Poesias - Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento...

Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,
Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade.
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada,
Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.
Assim tudo o que existe, simplesmente existe.
O resto é uma espécie de sono que temos,
Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença.


Alberto Caeiro, 1-10-1917

Fernando Pessoa - Alberto Caeiro - O meu olhar e nitido como um girassol...

Fernando Pessoa - Alberto Caeiro - O meu olhar e nitido como um girassol...

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência... é não pensar...


Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos", 8-3-1914

Fernando Pessoa - Odes de Ricardo Reis - Segue o teu destino...

Fernando Pessoa - Odes de Ricardo Reis - Segue o teu destino...

Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te. A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.


Ricardo Reis, 1-7-1916

Fernando Pessoa - Poemas de Alberto Caeiro

Fernando Pessoa - Poemas de Alberto Caeiro

Se eu morrer novo,
sem poder publicar livro nenhum
Sem ver a cara que têm os meus versos em letra impressa,
Peço que, se se quiserem ralar por minha causa,
Que não se ralem.
Se assim aconteceu, assim está certo.

Mesmo que os meus versos nunca sejam impressos,
Eles lá terão a sua beleza, se forem belos.
Mas eles não podem ser belos e ficar por imprimir,
Porque as raízes podem estar debaixo da terra
Mas as flores florescem ao ar livre e à vista.
Tem que ser assim por força. Nada o pode impedir.

Se eu morrer muito novo, oiçam isto:
Nunca fui senão uma criança que brincava.
Fui gentio como o sol e a água,
De uma religião universal que só os homens não têm.
Fui feliz porque não pedi cousa nenhuma,
Nem procurei achar nada,
Nem achei que houvesse mais explicação
Que a palavra explicação não ter sentido nenhum.


Não desejei senão estar ao sol ou à chuva -
Ao sol quando havia sol
E à chuva quando estava chovendo
(E nunca a outra cousa),
Sentir calor e frio e vento,
E não ir mais longe.

Uma vez amei, julguei que me amariam,
Mas não fui amado.
Não fui amado pela unica grande razão -
Porque não tinha que ser.

Consolei-me voltando ao sol e a chuva,
E sentando-me outra vez a porta de casa.
Os campos, afinal, não são tão verdes para os que são amados
Como para os que o não são.
Sentir é estar distraido.


Alberto Caeiro, 7-11-1915

Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro de Campos


Fernando Pessoa - Poesias de Alvaro de Campos
POEMA EM LINHA RETA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.

E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.

Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...


Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,

Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?

Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?

Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.


Álvaro de Campos

From Christian X-Beck

Human Love (Male Love) video

Human Love (Male Love) video

americagens: Nova função Para Os Flanelinhas Do Rj

americagens: Nova função Para Os Flanelinhas Do Rj

CAIO LUCAS



Pensamento 0430
A vida tem somente ciclos básicos,
fazê-la especial ou não depende de você!
Caio Lucas

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Genesis - Time Table

Peter Gabriel The carpet crawlers

The Carpet Crawlers by Genesis

Burn it Blue Caetano Veloso and Lila Downs

Caetano Veloso and Lila Downs - Burn It Blue

The Man I Love - Caetano Veloso

Gregorian - With or Without You

Gregorian - Time Has Come

Gregorian - Mercy Street

Peter Gabriel - mercy street

here comes the flood, by peter gabriel

Peter Gabriel & Robert Fripp - Here Comes The Flood

Genesis - Carpet Crawler

Peter Gabriel & Sinead O'Connor - Blood Of Eden

Peter Gabriel Tracy Chapman - Don't give up (live)

All Angels - Nothing Compares 2 U

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Exibicionismo FAIL

BISPA SONIA ENSINA


BISPA SONIA ENSINA:
MENINAS:Como proteger a sua vagina da umidificação satânica
APRENDA TODAS AS REGRINHAS E ESTARÃO SALVAS

ENSINAMENTOS DA BISPA SONIA, PARA NÃO DEIXAR DÓLARES ESCAPAREM DE DENTRO DA CALCINHA

Toda mulher ungida sabe que quando a vagina fica molhada é porque Satanás está por perto!! Quando eu era Oca até quando via dois cachórros fornicando na rua eu ficava com a vagina umidificada, molhava tanto que até aparecia na calça jeans.

Hoje como sou uma mulher ungida, tomo alguns cuidados para que isso não aconteça. Pois ao presenciarmos qualquer tipo de fornicação, a vagina fica úmida como se Satanás a tivesse regado com pecado e nem as mulheres de bem estão livres disso.

Por isso fiz uma listinha de dicas para todas as mulheres ungidas. Dicas valiosas para que Satanás nem ouse chegar perto de sua vagina. Vamos conferir:

- Evite lavar a vagina com os dedos ou chuverinho, prefira a lavagem rápida e superficial, sem muito toque;

- Não olhe para a língua das lésbicas masculinas(?????? E das femininas?????);
- Evite comer bananas, cenoura e outros legumes com formato de pênis. Se for comer, os corte de olhos fechados, para que você não veja o formato do vegetal;
- Não use bidê após defecar; (é preferível o sêlo na calcinha)

- Não deixe seu namorado colocar as mãos em seus seios, vagina, ânus, braços, pescoço, barriga... permita apenas que ele pegue em suas mãos, pois o fogo satânico pode subir e sua vagina molhar;

- Só coma linguiças e salsichas se elas forem picadinhas;

- Não escute músicas de cantores fornicadores como Fábio Junior, Maria Gadú, Leonardo, Roberto Carlos, e outros;

- Não chupe picolé, prefira sorvete de massa com colherzinha, geladinho nem pensar;

- Não use calcinhas que entrem em sua vagina; Nem no reguinho...

- Não deixe homens e lésbicas masculinas (?????? e as femininas, pode?????) a encoxarem em coletivos, como ônibus, metrô, trem... se sentir uma aproximação desvie o quadril ou se solte um gás intestinal (flatulência, peido, pum, bomba de enxofre... etc) para que o agressor se distancie;

- Em dias quentes não refresque a vagina com gelo; Lembre-se do que aconteceu em 91/2 semanas de amor... coitadinha da Kim Basinger....

- Evite usar o celular no vibra call (chamada vibratória em inglês) especialmente quando visitar o maridão, namorado, amante na penitenciária e tiver de esconder o dito cujo no orifício vaginal, vai que alguém liga na hora da revista e vocêzinha tem um orgasmo.

- Não coloque travesseiro entre as pernas para dormir; nem ursinho puff, nem coração melão... muito menos o boneco do fofão com aquelas bochechas enoooooooooorrrrrmes e peludas uffffa!

- Desvie o olhar ao ver cachórros fornicando; ou cruze os dedos indicadores das duas mãos para mantê-los engatados e prolongar seu sofrimento...

- Não use absorvente de introdução; (Esclarecendo, tampax interno, OB, ou qualquer outro rolinho que lembre... vcs sabem o quê, né?)

- Ao acordar, coloque a mão sobre seu órgão sexual, ore em línguas mortas, e deixe baixar o santo, (a pomba-gira, nunca) e peça para que o Senhor a proteja de todo o mal;

- Evite olhar para o volume da calça de homens negros; Porque a tentação do tabaco é fooooooooorrrrte.

- Não marque consulta com ginecologista do sexo masculino; especialmente se o sobrenome dele for "QUEDEDO"

Alguns dizem que Deus faz com que a nossa vagina fique molhada para que o pênis entre mas fácil, mas isso é mentira!! Se for fazer sexo reprodutivo com o seu varão, lubrifique sua vagina com óleo ungido (Pode ser azeite de oliva "EXTRA VIRGEM", se achar caro, usa soya mesmo) para dar proteção e para que o esperma fecundador dele chegue todo feliz em Cristo em seu úngido óvulo!!

Espero que tenham gostado de minhas dicas, pois elas também servem para a anti-sensualização!! Ai, como adoro passar conhecimento, dollar então nem se fala!!

Bispa Sonia é inteligente, Bispa Sonia dá o exemplo, Bispa Sonia é ungida!! Bispa Sonia sempre sequinha em Cristo! ]
Kaká que o diga; e a Imigração Americana também. Dollares para o senhor não importa onde você carregue desde que se mantenha sequinha.

BISPA SONIA ENSINA:

BISPA SONIA ENSINA:

Facebook (115) | Editar nota

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domingo, 5 de dezembro de 2010

Going to California.wmv

Fun, Entertainment, Life Style, Informative and Technology: Worlds 10 Most Dangerous Cities- Travel and Tourism

Fun, Entertainment, Life Style, Informative and Technology: Worlds 10 Most Dangerous Cities- Travel and Tourism

QUANDO O AMOR FENECE


QUANDO O AMOR FENECE...

Nos tempos que antecedem o fim de uma paixão...
Os dias se tornam curtos; como se todo o tempo do mundo...
Não pudesse conter a ansiedade da espera...

Quando o fim de uma paixão se anuncia...
Os dias se tornam frios, como se um eterno outono os envolvesse...
É possível ver as folhas amarelarem, e cair, mesmo quando, no tórrido verão...

Nos dias em que o fim da paixão se anuncia...
As noites perdem sua magia e calidez, tornando-se sombrias e frias...
Um frio pleno de vazio e desesperança, e mesmo assim... sufocante...

Quando o fim de uma paixão se aproxima...
As mais puras verdades: a da constante ausência e a palpável distância...
Que até então se mostram como um engodo, uma ilusão de plenitude, vão se desvelando à medida que o peito sangra... e os olhos tornam-se uma nuvem cálida impregnada de chuva, dor, saudade e sentimento...

Nos tempos em que se sente o fim de uma paixão...
O que permanece evidente e claro, são apenas as dúvidas, as perguntas sem resposta...
O que se teria feito, onde e de que forma cometemos o vil engano, ou nos deixamos ser enganados... e sentimos que o tempo se prostra... e tudo que deve ser feito... paralisa.

Quando o amor fenece, finalmente, após o tempo em que permanece como uma paixão...moribunda; é possível sentir o ruído quebradiço de nossa alma, como se essa tivesse se tornado uma flor seca no inverno, um crisântemo que o sol da inclemência ressecou... e assim... caminha-se pelo jardim assombrado dos dias, carregando o murcho ramalhete do que antes era a colheita de um jardim florido; atira-se ao vento as folhas esmagadas,,, e sem cor, sem vida, como quem limpa as flores mortas da tumba do ser amado.

Quando o amor fenece, por mais breve que tenha sido sua vida, mesmo que tenha existido apenas em nosso fértil coração sonhador. Parte de nossas vidas se esvai... pois ser humano é se alimentar de sonhos e fantasias, e viver por tentar torna-los verdade, mesmo que no fundo saibamos que sua única função é nos iludir, para que possamos suportar o vazio do passar dos dias...o desencanto de sabermos que tudo é finito e passageiro... da mesma forma como nosso tempo e nossa própria estória.

Quando sentimos finalmente quando o amor feneceu? Quando as visões que ansiamos, os rostos que queremos ver, o perfume do corpo que ansiamos enlaçar, passam pela nossa vida com os rostos virados para o outro lado da rua... como se de nossa vida, de nosso pequeno mundo, nosso canteiro de flores entristecidas, já não houvesse nenhum néctar à ser colhido, nem mesmo algo digno de uma rápida visão...

Quando o amor fenece, o coração sangra, o corpo adoece, a saudade exala cheiro de morte... e a alma se desfaz em ácido pranto que nos fere a face... e nos exaure ao limite da quase morte; Quando o amor fenece... quando o amor morre...quando a ilusão do amor morre... morremos um pouco também!

Gilberto Galdino
06/12/2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

MALDIÇÃO

Maldição (fado)

Que destino, ou maldição
Manda em nós, meu coração?
Um do outro assim perdido,
Somos dois gritos calados,
Dois fados desencontrados,
Dois amantes desunidos.
Por ti sofro e vou morrendo,
Não te encontro, nem te entendo,
A mim odeio sem razão:
Coração... quando te cansas
Das nossas mortas esperanças,
Quando paras, coração?
Nesta luta, esta agonia,
Canto e choro todo dia,
Sou feliz e desgraçada.
Que sina a tua, meu peito,
Que nunca estás satisfeito,
Que dás tudo... e não tens nada.

Na gelada solidão,
Que tu me dás coração,
Não é vida nem é morte:
É lucidez, desatino,
De ler no próprio destino
sem poder mudar-lhe a sorte...

QUE DESTINO... OU MALDIÇÃO?


Maldição (fado)

Que destino, ou maldição
Manda em nós, meu coração?Um do outro assim perdido,
Somos dois gritos calados,
Dois fados desencontrados,
Dois amantes desunidos.
Por ti sofro e vou morrendo,
Não te encontro, nem te entendo,
A mim odeio sem razão:
Coração... quando te cansas
Das nossas mortas esperanças,
Quando paras, coração?

Nesta luta, esta agonia,
Canto e choro todo dia,
Sou feliz e desgraçada.
Que sina a tua, meu peito,
Que nunca estás satisfeito,
Que dás tudo... e não tens nada.

Na gelada solidão,
Que tu me dás coração,
Não é vida nem é morte:
É lucidez, desatino,
De ler no próprio destino
sem poder mudar-lhe a sorte...

1_YouTube - La Question A Pergunta - Françoise Hardy.flv

TRILHA SONORA PARA A POSTAGEM ANTERIOR DE AUGUSTO DOS ANJOS

Algumas considerações sobre o que esperam de nós... mas nem sempre somos o que esperam

Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os ouço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil, no sentido mesquinho e infame da vileza.
(Álvaro de Campos)

Maria Bethânia -De todas as Maneiras /Estranha Forma de Vida

MARIA BETHANIA - JEITO ESTUPIDO DE TE AMAR

Maria Bethania - Monólogo de Orfeu

Maria Bethânia - Teresinha (1977)

Maria Bethânia - Luar do Sertão



SEMPRE DIVINA

Maria Bethânia - Luar do Sertão

Tempo, tempo, tempo, tempo...

What a Wonderful World Louis Armstrong Tradução



APESAR DA MALDADE, APESAR DO PRECONCEITO, APESAR DAS INJUSTIÇAS, APESAR DA INTOLERÂNCIA DE TODAS AS FORMAS: RELIGIOSA, RACIAL, NACIONALIDADE, PENSAMENTO;
AINDA É UM MUNDO MARAVILHOSO, ESPECIALMENTE PARA OS QUE CONSEGUEM ENXERGA-LO SEM OS OLHOS DA SUPERIORIDADE, ESPECIALMENTE PARA OS QUE SÃO CAPAZES DE OLHAR A VIDA, SEM JULGAMENTOS PRECIPITADOS OU OPINIÕES DEFORMADAS.

OLHANDO TUDO QUE TEMOS, TUDO QUE JA VIVEMOS, TUDO QUE A HUMANIDADE JÁ PASSOU, ENFRENTOU, SUPEROU, E TEVE DE CONVIVER E ACEITAR COMO PARTE DE SUA TRAJETÓRIA E ASSUMIR COMO SUA "MEA CULPA".

AINDA PODEMOS DIZER " QUE MUNDO MARAVILHOSO"

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

PEOPLE ARE AWESOME



IMPRESSIONANTE! VERAMENTE INCRÍVEL!
JURO COMO EU NÃO SABIA QUE HÁ TANTAS PESSOAS SENSACIONAIS E MALUCAS AO MESMO TEMPO.
PRESTE MUITA ATENÇÃO NESSES MOVIMENTOS MIRABOLANTES.
FORA DE TODOS OS PADRÕES NORMAIS QUE CONHECEMOS.
COMO SERÁ QUE ELES ENCARAM ESSE TIPO DE DIVERSÃO?
TUDO CERTINHO, TUDO SEM ERROS.
TRUQUE EU TENHO CERTEZA QUE NÃO É.
QUE MUNDO ESPETACULAR! QUANTA CORAGEM!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MASTERSEARCH


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99 Balões - Querido Eliot

Postei este vídeo por que, todos os dias agradeço à Deus por ter uma sobrinha portadora desta Síndrome, mas que ao contrário de Elliot, superou todos os prognósticos malígnos que a síndrome determina e está viva feliz e linda aos 9 anos de idade com sua alegria permanente e sua falinha tatibitate (um dos aspectos da síndrome), que com seus profundos e iluminados olhos azuis, nos traz a certeza de que Deus é magnânimo em seus designios, e inquestionável; Larissa se desenvolve normalmente, com uma inteligência acima da média e um espírito de solidariedade e companheirismo que apaixona a todos que a conhecem, tem um desenvolvimento intelectual superior as crianças de sua idade, e é o único caso no mundo de alguém que sobreviveu ao prognóstico de no máximo um ano de vida aos portadores dessa Síndrome.

Ela é o símbolo mais significativo da vitoria da vontade de Deus sobre o conhecimento dos homens assim como minha saudosa mãe, ela é a confirmação diária de que Deus está presente em cada segundo de nossa existência, minha mãe quando viva, olhava sua netinha e dizia, "Ela devia se chamar vitória, pois ela é o maior exemplo de que Deus existe e não importa o que os homens façam a vontade dele sempre prevalece"

Que todos os amigos que lerem meu blog, possam sentir a emoção e a alegria que me trazem esta postagem. E saibam o quanto abençoado eu me sinto pela vida.

GIBA

sábado, 11 de setembro de 2010

Paliativo - Ailce, a mulher que alimentava | Marcelo Min

Paliativo - Ailce, a mulher que alimentava Marcelo Min

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D20080508_090457.jpg Marcelo Min

A Mulher que Alimentava (Reportagem da revista época

























A mulher que alimentava


Acompanhamos os últimos 115 dias da vida da merendeira Ailce de Oliveira Souza, morta há um mês

Eliane Brum e Marcelo Min (fotos), Revista Época #535


SEM TEMPO


A doença surpreendeu Ailce quando ela acreditava estar mais perto de seus sonhos. Como a maioria de nós, ela descobriu que adiara demais;


É tão estranho”, ela diz. “Passei a vida inteira batendo ponto, com horário pra tudo. Quando me aposentei, arranquei o relógio do pulso e joguei fora. Finalmente eu seria livre. Aí apareceu essa doença. Quando tive tempo, descobri que meu tempo tinha acabado”.


Ela está intrigada com essa traição da vida. Sua expressão é de perplexidade. Ailce de Oliveira Souza não é uma filósofa, é uma merendeira de escola. Toda sua vida havia sido de uma concretude às vezes brutal.


E agora a morte chegava exigindo metáforas.


Lá fora faz sol, e os vizinhos vivem na primeira parte do poema de Manuel Bandeira. Quando o enterro passou/Os homens que se achavam no café/Tiraram o chapéu maquinalmente/Saudavam o morto distraídos/Estavam todos voltados para a vida/Absortos na vida/Confiantes na vida. Lá dentro, sentadas uma diante da outra, eu e ela vivemos o segundo ato. Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado/Olhando o esquife longamente/Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade/Que a vida é traição.


Ailce nunca deixou de se sentir traída por “essa doença”, como se expressa na maior parte das vezes, ou “o tumor”. Não pronuncia a palavra câncer. Quando nos conhecemos, em 26 de março, faz quase um ano que sua pele amarelara e ela se enchera de náuseas. Ailce se revolta contra Deus. É dele a traição.


Seu câncer é uma pedra no meio do caminho das vias biliares. O tumor obstrui a passagem e, sem ter por onde escoar, a bile é lançada no sangue, e a deixa inteira amarela. Quando ganha essa cor solar, Ailce ainda não tem 66 anos. E acredita viver o melhor tempo de sua vida. “Sem filhos, sem marido, aposentada, livre”, diz. Ela planeja conhecer as obras de Aleijadinho, nas cidades históricas de Minas Gerais, e a Espanha dos filmes de Sarita Montiel. Quando a paisagem passa veloz pela janela do ônibus, sente que está indo para um lugar que sempre quis, não importa o destino. “Você já reparou como a gente muda quando viaja? Parece que me liberto de tudo”.


Ailce anda de ônibus por todo lado, dança em bailes da terceira idade, vive um romance com um homem mais jovem. “Você acredita que, quanto mais eu danço, mais tenho vontade de dançar?” Ela dança sozinha pela liberdade de rodopiar pelo salão sem que ninguém a conduza. Sempre quis conduzir ela mesma sua vida. Escolhe seus passos no salão de baile enquanto suas células a traem no silêncio de seu corpo.


Se câncer é a palavra que não diz, liberdade é a palavra que repete. Ailce está presa, literalmente. Sua vida depende de duas mangueiras fincadas dentro dela. Elas drenam a bile para fora de seu corpo. O líquido amarelo escoa em dois recipientes de plástico que ela carrega numa sacola de supermercado nas andanças dentro de casa, numa bolsa decorada com as princesas da Disney quando passeia. Um dia um segurança olha feio para sua bolsa achando que ela está furtando produtos da prateleira. E devagar Ailce vai deixando de sair. Desliga a música dentro de casa. E não dança mais.


Estar presa a horroriza. Passou a vida esperneando para escapar de uma prisão metafórica. E agora está amarrada não aos fios invisíveis que a ligam às convenções do mundo, como a todos nós, mas às duas mangueiras de material sintético que drenam o rio poluído de seu interior. “A gente não vale nada. Olha o que sai de mim”.
Quando entrou na sala de cirurgia, achava que faria apenas um exame complicado. “Lembro que o médico cantava pra me acalmar. Não lembro a música. Eu dormi com a anestesia e quando voltei estava numa maca, no corredor. Eu sentia um frio muito grande. Tremia. Vi os drenos e descobri que estava presa”.
Ela logo descobre que sou um terceiro fio na vida dela. Ela nunca tinha falado muito de si mesma. Desse dreno de palavras ela gosta. “A gente fica guardando coisas por toda a vida. Quando eu falo, parece que elas vão se soltando dentro de mim. Me liberto”.
Ailce é uma mulher comum. Nunca pensou que sua vida dá um romance. Nem mesmo uma reportagem. Ela não alcançou o Pico do Everest, nem desvendou a espiral do DNA ou compôs uma sinfonia. Também não queimou sutiã em praça pública. Ailce viveu.
Na narrativa de sua história, ela começa a decifrar pequenas singularidades despercebidas numa existência em que o tempo foi devorado em turnos de trabalho. Ailce percebe que não há como dar sentido à morte, mas ela pode dar sentido à vida. Só assim poderá suportar a superfície fria de um fim que já toca com as mãos. Para viver tão perto da morte, ela precisa adivinhar a tessitura da vida. Do contrário, só lhe restam aquelas mangueiras sintéticas.
Ailce sempre desejou se “libertar” e, como muitos de nós, nunca conseguiu definir muito bem de quê. “Eu gosto de ir pra frente”, diz. Descobre então que terá de enfrentar não a Medicina, mas a Poesia: Temos, todos que vivemos/Uma vida que é vivida/E outra vida que é pensada/E a única vida que temos é essa que é dividida/Entre a verdadeira e a errada.
Intuitivamente ela sabe que sua sanidade depende de enfrentar o caos da vida, mais do que o da morte, que é só um ponto final em geral improvisado. E então, com esforço e não sem sofrimento, ela poderá se reconciliar com os pontos soltos, os padrões interrompidos, as costuras tortas da trama do vivido. Para ela, o mais difícil é aceitar que alguns bordados ficarão por fazer. Ou, pior, serão tecidos sem ela.
Ela é a quarta filha de nove, a penúltima com o nome iniciando por “a”. Ailton, Amilton, Adailton, Ailce… “Eu sentia falta de espaço, de um canto só meu”. No final de sua vida, ela tem não apenas um canto, mas uma casa só sua. Ampla, dois andares, é a encarnação em concreto de seus esforços. Pela casa ela sacrificou muito. Mas quando adoeceu descobriu que a casa transformara-se numa prisão. Agora quer se libertar da casa. Mas, a cada semana, a cada mês, seu espaço encolhe. Primeiro, o portão da rua marca a fronteira de seu mundo. Depois, a porta da frente. Em seguida, seu território é circunscrito ao 2º andar. E, por fim, tudo o que tem é o quarto.
Ailce então fecha a janela na cara do sol e não sai mais da cama. Nessa época, ela descobre que é possível viver na memória. E refaz o itinerário de sua vida. Ela nascera em São Romão, cidadezinha mineira forjada em histórias de sangue. E sua infância cabia num vão entre a largueza do São Francisco e um riacho de nome Escuro, que banhava a fazenda da família. Crescera cercada de água por todos os lados, mas tinha medo de nadar. Seu pai havia sido capitão de porto, delegado de polícia, juiz de paz. Sua mãe fora uma mulher forte, que fugira do primeiro casamento, aos 13 anos, com a pequena Maria pela mão. Mantinha a casa e os filhos asseados, as toalhas bordadas bem alvas, a cozinha mergulhada numa névoa de vapores perfumados.


Essa memória olfativa feita de temperos, toicinho e doçura engendrada nas panelas da mãe acompanhou Ailce por toda a vida. Perto da morte tornam-se mais vivas. Quando as toxinas liberadas pelo tumor envenenam o corpo, e ela enjoa de tudo, lembra o feijão gordo, o pão de queijo, os biscoitos de polvilho. E sua boca castigada é afagada por uma saliva de infância. Ailce, que já não consegue comer, lambuza-se em banquetes de lembranças. Mais tarde, 18 quilos mais magra, e já sem forças para andar até o banheiro, ela ainda suspira por uma broa de dona Santa.


Ailce deixou a casa dos pais aos 18 anos. Diante de suas ânsias de mulher jovem, a cidade criara paredes. “Eu queria conhecer coisas novas”, diz. “Ser independente”. Escorregou no mapa e desembarcou em Guarulhos, São Paulo, na casa de um irmão. E de novo sentiu-se confinada. Mudara de geografia, mas não de sina, e para ela os 60 não foram anos loucos. Costureira, moça de fábrica, entre linhas, agulhas e bobinas teve as primeiras revelações sobre sexo, quando ao voltar da lua-de-mel uma colega relatou que não só doía como jorrava um líquido branco do membro do homem. Ailce arquivou a informação para não fazer cara de surpresa quando sua hora chegasse.


Nessa época, Ailce se apaixonou por um rapaz de olhos verdes, e ela, que sempre foi muito prática, deu para devaneios. Espremida na cama de armar que dividia com uma amiga, falava de amor e ria à toa. No sábado, anunciava: “Vamos ao baile de vestido novo”. Costurava então uma saia bem rodada para cada uma, orgulhosa da cintura de 54 centímetros. Muito mais tarde, Ailce vai esquecer os fios sintéticos fincados em seu fígado ao lembrar de seu vestido de organza azul. Mas o moço bonito não queria saber de casamento, e Ailce chaveou o coração.


Desde aqueles dias, Ailce jamais deixou de sair de casa impecável. “Ailce vem à consulta muito bonita, cabelos pintados, brincos, salto alto”, escreve a médica Maria Goretti Maciel no prontuário da Enfermaria de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, em 2 de abril. Mais de uma vez Ailce entra no hospital com as pernas bambas, mas sobre saltos. E, quando ainda não pronuncia a palavra morte, usa a metáfora “cair”. “Eu não aceito cair”.


“Você acredita que, quanto mais eu danço, mais sinto vontade de dançar?”


Aos 23 anos, ela tomou uma decisão pragmática. Casou-se com um operário chamado Jaime, rapaz alinhado que não botava a cabeça fora de casa sem brilhantina, sem um lustro nos sapatos. “Eu queria ter uma casa só minha”, diz Ailce. “Ele era honesto, trabalhador, andava de terno e gravata, tinha uma família boa. Casei”. Ailce não adivinhou que um moço tão distinto teria ganas de beber além da conta. Nem que uma parte do futuro seria gasta nas tribulações de mulher de alcoólatra. No caso dela sina ainda mais triste porque nada tinha da originalidade que planejara para si. Assinou o livro do cartório convencida de que romance era incompatível com a vida adulta. E essa foi sua primeira capitulação diante de seus sonhos.

DO FIM


Alice no quintal de sua casa, em abril, um ano depois dos primeiros sintomas do câncer

Esse marido “era da raça de espanhol, tinha sangue quente”. E esse fogo acabou incinerando Ailce, que já casou com o primeiro filho aconchegado numa curva da barriga. Só mais tarde ela soube que havia um nome para o que sentiu quando Marcos nasceu de cesariana. “Eu não queria aquela vida, queria uma vida diferente”, ela diz. “Então rejeitei”. Ailce chorou, envergonhada de seus pensamentos. Só décadas depois, perdoou a si mesma ao descobrir que tivera uma depressão pós-parto, comum a muitas mulheres, e não uma crise existencial em que questionava o que fora feito de suas grandes esperanças. Quando as primeiras semanas viraram meses, foi tomada por um amor tão grande por aquele filho que, perto do fim, ainda acredita que ninguém cuida tão bem dele quanto ela.
Quando a segunda vida pediu passagem dentro dela, Ailce chorou de novo. O marido bebera demais e escalara a cama para deitar-se com ela. Ailce agarrou um cobertor e enrolou-se no chão. Sentia-se presa numa teia que não planejara tecer. “Chorei. Não era essa vida que eu queria pra mim”, diz. “Pensei então que meu bebê poderia ser uma menina e me acalmei”. Luciane nasceu miúda, alérgica a leite e com o gênio forte das mulheres da família. Menina estranha, desde os 7 anos escondia-se na cama da mãe para não ser assaltada por coisas do outro mundo.

Esses dois filhos dão a Ailce as duas pontas com as quais ela amarra o final de sua vida. Marcos, funcionário de escola como ela, cuida das feridas do corpo. Aos 42 anos, é um homem quieto, que tranca as emoções em algum lugar entre o coração e o estômago. Ao entrar numa sala, ocupa um canto. Quando a mãe adoece, ele aprende a fazer os curativos e a limpar os drenos, administra seus remédios e prepara o café-da-manhã. Quando ela se torna mais fraca, passa a lhe dar banho. “Não fica com vergonha da mãe”, diz Ailce. “A mãe também deu muito banho em você”. É esse filho silencioso, com a coragem de enfrentar a carne da mãe, que transforma o horror da doença num carinho cotidiano. Pelo toque, ele torna possível para Ailce suportar um corpo em que a bile escorre no lado externo.

Ao igualar-se a um corpo infantil para vencer a interdição entre mãe e filho, Ailce assinala a perda do feminino nela. “O tumor me tirou tudo. Eu perdi peito, bunda, cintura, tudo”, diz. Ailce agora se preocupa cada vez menos com a nudez de um corpo que a trai de todas as maneiras possíveis. E que parece pertencer somente à doença.

A figura miúda de Luciane está sempre no centro. Como a mãe, ela encontra sentido na ação. Depois de crescida, apaziguou-se com o sobrenatural virando mãe-de-santo no candomblé. Luciane vasculhou a história da família e descobriu que a avó materna era cigana. No Rio de Janeiro, onde vive com o marido, Jorge, faz uma festa anual em homenagem a uma ancestral chamada Carmen que fala espanhol pela sua boca. Ailce aceita o mistério. E ela, que nunca aprendeu espanhol, conversa com a cigana como uma velha amiga.

Luciane dá à mãe essa dimensão mística da vida. Pelas mãos dessa filha ela encontra significados para um estar no mundo que para ela foi sempre tão concreto. Luciane lhe dá uma história que avança além da sua, e lhe dá um lugar nessa história. Perto do fim, sua pequena vida faz sentido numa trama maior. A cada novembro é ela quem acende a fogueira da ancestralidade, vestindo saias coloridas, e sua figura se reveste de uma solenidade que resiste ao comezinho de uma vida de cartão de ponto. Depois, ela rodopia ao som do violino cigano e ali, finalmente, apalpa com os pés no ar uma liberdade que até então ela só pressentira. E, por ter um passado antes do nascimento, terá um futuro depois da morte.

Do meu lugar de observadora de um quadro familiar, ora na cena, ora fora dela, me pergunto se esses filhos, cada um a seu modo, compreendem o tamanho do que dão à mãe. Ailce precisa do que cada um deles pode dar, até o fim.
Ela só descobriu o tumor quando foi enviada para a Enfermaria de Cuidados Paliativos, depois de enfrentar sete meses de tratamento em outro setor do hospital. Ailce suspeitava do diagnóstico, mas preferia não ter certeza. Na Enfermaria, a verdade a encurrala.
“Antes, os médicos falavam lá na língua deles. Eu escutava a palavra tumor, mas não perguntava. No Paliativos, me contaram que eu tinha um tumor num lugar que não podia ser mexido. Fizeram um desenho. Eu pensei que faria quimioterapia e ficaria boa. Então disseram que eu não poderia fazer. Me revoltei. Achei que Deus não existia. Eu sempre quis ir além e agora não posso mais ir a lugar algum”.

Ailce conta – e imediatamente “esquece” o diagnóstico. Nas visitas seguintes, ela me testa: “Acho que não tem nada dentro de mim”. Ela deseja muito que eu confirme seu pensamento mágico. Nessas horas, eu sinto dor na garganta, pelas palavras que não posso pronunciar, mas que gostaria muito de dizer.

Incapaz de enfrentar meu silêncio, ela contemporiza. “Ainda bem que eu não tenho dor”. Lourdes, que limpa a casa, cozinha e cuida dela, a socorre: “Você não tem câncer. Eu tinha uma tia com câncer e ela gritava de dor. E tinha um cheiro tão horrível que ninguém chegava perto. Você não tem cheiro nenhum”. São duas mulheres sozinhas na casa – e uma delas tem uma sentença de morte. Elas me observam com o canto do olho, temerosas de que eu desmanche com palavras o frágil equilíbrio de seu milagre.

É início de abril, e Ailce está feliz porque o apetite voltou. É resultado do tratamento paliativo, que ameniza os sintomas. “Repeti o prato na hora do almoço”, anuncia. Ailce mima suas orquídeas, conversa com as plantas, comparece às festas de família, quer comprar roupas novas. Suspira por atos banais, mas que agora se enchem de raridades: um banho de chuveiro sem preocupação com os fios; dormir de bruços, que já não pode mais. Ailce vive dias ensolarados. Está comendo, está curada.

E eu também preciso comer. Ela não permite que eu saia de sua casa sem antes repetir o bolo. Criada no interior, esse é um ritual que compreendo. Só mais tarde percebo que, para Ailce, oferecer comida é a chave de uma vida. Ela tornou-se merendeira de escola depois de passar num concurso público com nota 9,5.  Por 27 anos ela alimentou crianças carentes. Na segunda-feira, acolhia-as com uma caneca de leite, para que tivessem forças de entrar na sala de aula. Era dela a missão de mantê-las vivas, era ela quem operava o milagre de fazer crianças quase desmaiadas correr pelo pátio.

Ailce adorava isso. Seu pai queria pagar seus estudos de professora, ela não quis. Queria ser enfermeira, não conseguiu. Encher a barriga de crianças famintas emprestava grandeza a sua vida. “Nunca cheguei atrasada, trabalhava doente porque precisavam de mim. Eu fazia sopa, leite com cacau, sagu. Às vezes, fazia seis caldeirões de 40 litros. E as crianças comiam tudo, com tanto gosto. Ficavam sábado e domingo sem se alimentar e na segunda-feira muitas desmaiavam. Eu não podia fazer nada fora da escola, mas dentro elas comiam à vontade”.

Antes de ser enviada para a Enfermaria de Cuidados Paliativos, um médico, sem coragem de contar a ela a verdade, lhe disse: “Você precisa comer bastante para ganhar peso. Então, quando estiver mais forte, vamos operá-la”. Ele não sabe o que fez. Comer, ficar forte e melhorar é o mantra de Ailce. Entre um médico que lhe acenou com a possibilidade de cura e todos os outros que só têm a verdade para dar, é óbvio que ela acredita no primeiro.

Em meados de maio, Ailce piora. Os enjôos retornam, a comida não passa na garganta. A equipe de visita domiciliar do Serviço de Cuidados Paliativos é cada vez mais assídua. Desentope os drenos, faz curativos, resolve o que é possível para que Ailce não gaste seus dias no hospital. Os medicamentos são substituídos em consultas ambulatoriais, mas ela está numa fase crítica. O desespero por não conseguir comer a consome, pede às médicas que lhe dêem remédio “para abrir o apetite”. Mas nenhuma comida é preparada do jeito que ela instruiu, não há tempero que não se torne amargo em sua boca. Culpa então a mulher que ocupa seu lugar na cozinha por não conseguir fazer por ela o que passou a vida fazendo pelas crianças desmaiadas. Na intimidade da casa é um tempo de grandes dramas para as duas mulheres. Ailce está num lugar insuportável: ela, que sempre alimentou a todos, morrerá porque não consegue comer.

Ailce mede 1,40 metro, mas briga como se tivesse tamanho de jogadora de vôlei. Em junho, é difícil para ela botar uma perna na frente da outra. Mas caminha. Tremendo, cheia de fúria. “Tira a mão do meu braço que eu ando sozinha”, diz. “Mas a senhora cai”, preocupa-se a filha. “Não caio”.A filha tenta lhe dar café. Ela fecha a boca. “Eu mesma tenho de tomar”. Derruba, mas é ela quem segura a xícara. Pergunto porque isso é tão importante. “Eu tenho de ser eu”, diz ela.

Nessa época, Ailce beira o impossível: tinha “esquecido” a doença, mas a doença não a esquecera. Culpa os médicos porque não vê “progresso”. A família cogita consultar outros profissionais. Em seguida, desiste. Teme o que ouvirá no final da consulta.
- Então a tempestade chegou. Na manhã de 19 de junho, depois de uma noite de sonhos desencontrados, Ailce anuncia que quer morrer. Não acredito que queira. O que está dizendo, pelo avesso, é que quer viver. Do jeito dela, pede ajuda. Nos encontramos na lanchonete do hospital. Ela tem os olhos cheios de lágrimas, as mãos tremem. Duas desconhecidas lhe falam de Deus. Invocam o “deus do impossível”.

À espera da consulta no ambulatório, Ailce revolta-se: “Quero uma definição. Não vejo melhora. Por que não amarram isso dentro de mim?”. Ailce não só esquecera o que os médicos lhe explicaram muito tempo antes, como esquecera também o que havia contado a mim menos de dois meses atrás. Pela primeira vez, interfiro: “Fale tudo o que está sentindo nessa consulta. Tire todas as suas dúvidas”.

“A história que você está escrevendo sobre mim está chegando ao fim?”
A médica abraça Ailce com carinho. O sol atravessa a janela e bate diretamente nas duas mulheres sentadas uma diante da outra, iluminadas como num palco. Ailce começa: “Eu não sei o que eu tenho”. Goretti Maciel responde: “Você não lembra a nossa primeira conversa?”. Ailce não lembra. “Eu lhe contei que tinha uma pedra no meio do caminho.” Ailce ouve a explicação de novo – e de novo seus olhos acompanham a mão da médica riscando no papel a arquitetura da morte dentro dela. Ela diz: “Mas não dá para pular aqui por cima e juntar aqui?”. Goretti diz: “Infelizmente não dá para fazer um viaduto”. Dessa vez, Ailce não recua: “Então não tem cura? Então isso vai até quando…”. E interrompe a frase.
Toca o celular da médica. A música é a trilha do filme Missão: Impossível. Ela desliga.
“Paliativo vem de palium, que quer dizer manto”, diz a médica. “É o que a gente faz aqui: jogamos um manto sobre a doença. O tumor vai lançando toxinas pelo corpo e isso provoca sintomas. Os medicamentos disfarçam os sintomas. Mas um dia não vamos mais conseguir amenizá-los. Quando esse dia chegar, meu compromisso é que a gente nunca vai abandoná-la. Vamos cuidar de você até o fim.”
Ailce deixa o consultório ereta, os olhos secos. Está de salto alto. Dessa vez, se apóia no meu braço. Mas ainda é ela: “Será que se eu engordasse um pouco não daria para fazer cirurgia?”. Desta vez, me sinto autorizada a falar: “Ouvi tudo o que a médica disse. Não importa se a senhora está gorda ou magra. Não é culpa sua. O tumor é que está num lugar do qual não pode ser retirado”. Ela então me olha com a esquina do olho e diz: “Acho que já tinham me contado. Mas não dá pra lembrar de tudo”.
Em julho, Ailce não sai mais da cama, nem mesmo abre a janela. Mergulhada numa escuridão que não depende da rotação do planeta, ela prefere deixar o sol do lado de fora. Usa fraldas porque não alcança o banheiro, tem frio mesmo quando faz calor. Mas ainda conta histórias e não me deixa sair de sua casa sem repetir o bolo.

Na segunda-feira 14 de julho, seu quarto tem cheiro de morte. E seu corpo parece menor sobre a cama. “Meu tempo está acabando”, ela diz. E eu sei que é verdade porque ela parou de brigar. A revolta se extingue dentro dela, a voz se suaviza. Quando ela toma água, ainda segurando o copo, o gosto é amargo. Ela sempre temera a dor, e a dor havia chegado. “Estou ferida por dentro. Sinto cheiro de podre.”

Ailce descreve todas as mortes da família. Do pai, que morreu em casa, da mãe, no hospital, do marido, de doença de Chagas, do irmão, num acidente. Depois desse inventário do fim, ela conclui: “Agora sou eu que estou no finzinho”.
À noite, a dor aumenta. Ailce pede à filha que chame o Preto Velho. Quando a entidade que assume muitos nomes nas religiões afro-brasileiras se manifesta, pela boca de Luciane, Ailce pede: “Me leva. Nada mais me prende neste mundo”. O Preto Velho brinca com ela. “Não é tão fácil assim, minha filha. No céu tem fila. Vou ver se consigo uma vaguinha para você cuidar das crianças”. Nesse contrato místico, PretoVelho promete a Alice que a levará ainda naquela semana
Cenas do Viver

Alice passou seus últimos meses circunscrita à casa que construiu com sacrifício. Às vezes, a casa se torna uma prisão, como na foto acima. Em outras, testemunha pequenas delicadezas, como nas duas fotos logo abaixo: a filha, Luciane, dança para a mãe num ritual cigano em sua homenagem, e Alice cozinha para o único neto, Ramom

Cenas do Morrer

Em 14 de julho, Alice percebeu que seu tempo tinha acabado. No dia seguinte, foi levada ao Hospital do Servidor Público Estadual para morrer sem dor na Enfermaria de Cuidados Paliativos. Na foto acima, seu filho, Marcos, mostra a imagem da mãe num espelho. Abaixo, parentes e amigos contam histórias de sua vida.
Pensei muito em como descrever essa noite. Cheguei à conclusão que a morte é dela. Ailce tem uma fé bem ecumênica. Desde que adoecera, ela nunca recusou ajuda espiritual. Toda semana recebia hóstia de voluntárias católicas, e sempre abriu a porta para padre e pastor. Mas é quem ela chama de Preto Velho que a conforta na noite mais longa de sua vida. “Eu vou, mas volto”, diz. “Vou segurar sua mão e preparar um caminho de lírios pra você passar.  Nós estamos velhinhos. Empresto minha bengala e meu banquinho. Quando eu cansar, você levanta e eu sento. Quando você cansar, eu levanto e você senta. Seu corpo está doente, sua alma está limpa. Você é uma flor”.

Na manhã seguinte, Ailce despede-se de sua casa. Desce a escada carregada, seus pés estão descalços e não mais encostam no chão. Lourdes soluça. E promete fechar bem a porta. A papagaia já não come. E o cachorro Dunga, chorando, se esconde dentro da casinha. Na despedida da mulher que a habitava, a casa parece agonizar.

No hospital, Ailce me pede que arranque suas meias do pé. “Não gosto de me sentir presa”, afirma. Ela está morrendo e suas unhas estão pintadas de cor-de-rosa. Pergunta: “A história que você está escrevendo sobre mim está chegando ao fim?”. Eu me acovardo: “Não sei”. Seus olhos amarelos me perfuram. “Não sabe?” Eu minto: “Acho que não falta mais nada”. Ambas sabemos que falta a morte.

Eu preciso dizer: “E é uma vida bonita”. Ela pede confirmação: “Você acha?”. Eu asseguro: “A senhora brigou pelo que queria, criou seus filhos, construiu sua casa, matou a fome de tantas crianças. A senhora viveu”. Ela conclui: “E nunca pedi nada para ninguém”.

MORTE
Enquanto a filha lhe sussurra palavras de amor, ela fixa o olhar em sua última cena. Às 15h50 de 18 de julho, o tempo de Ailce acaba.
Os remédios fazem efeito e ela escorrega para um sono tranqüilo. A médica Veruska Hatanaka esforça-se para que ela não sinta dor, mas que consiga se despedir. É uma arquitetura química delicada. Luciane tem 40 graus de febre, Marcos traz a mulher para se reconciliar com a sogra. Ailce pergunta pelo único neto, Ramom. Às vezes, acorda para pedir água e faz questão de segurar o copo. “A água está mais doce agora”, diz. Ailce já não come. E isso não mais a machuca. Mas, ao abrir os olhos, tarde da noite, ela pergunta se eu comi.
Na quarta e na quinta-feira, Ailce quase só dorme. Ao redor dela se alternam os irmãos, os vizinhos, os amigos. Eles contam histórias da vida dela. Seu irmão caçula coloca uma mão grande sobre seu rosto e chora: “Eu te amo muito. Você quer que eu traga um café para você?”. Ela abre os olhos, balbucia: “Eu também te amo”. E volta a dormir. “A gente dormia na mesma cama de armar, na cozinha”, conta uma amiga. “Eu namorava um rapaz que era a cara do Elvis Presley e ela namorava o Maurício, um loiro de olhos claros”. Ri e chora. “Meu pai era muito apaixonado por ela”, diz Luciane.
Uma fotografia desse momento mostra Ailce na cama e a família ao redor. Há um movimento em cada um deles, nela nenhum. Eles falam dela, mas ela não está lá. Ailce se retira do palco, e a vida de todos seguirá sem ela. Fragmentos de sua vida esvoaçam a seu redor em forma de lembranças enquanto ela morre. Mas Ailce ainda escuta. Abre os olhos sempre que alguém pronuncia o nome do neto. E, quando ficamos sozinhas, eu digo: “Muito obrigada por ter me contado sua história. Eu vou escrever uma história linda sobre sua vida. E nunca vou me esquecer de você”. Percebo então que ninguém confiara tanto em mim. Muitas vezes eu fui a única testemunha de sua vida. Eu escreveria sua história, e ela estaria morta.
Na sexta-feira 18 de julho, Ailce desperta depois do banho. Está inquieta. É difícil entender o que diz. Pede água, mas agora é preciso umedecer um pedaço de gaze e colocar entre seus lábios. Já não há movimento nos drenos, seu corpo está parando de funcionar. Ailce se contorce, começa a arrancar a roupa. Fica nua. No final da manhã, a médica Juliana Barros a liberta dos fios sintéticos de sua vida, agora inúteis. Ailce finalmente está livre.
Quando os filhos chegam, Ailce os reconhece. Ela esperava por eles. Então volta a dormir. Às 15h50 ela abre os olhos de repente. Está lúcida. Enquanto seus olhos erram pelo quarto, Luciane diz: “Vamos dançar, mãe. Vamos botar nossa roupa pra gente dançar. A senhora está linda vestida de cigana. Já curou, mãe. Não tenha medo, eu estou segurando a sua mão. Vou lhe ajudar a atravessar. Está todo mundo esperando pela senhora. Eu te amo tanto, mãe. Muito obrigada por tudo”.
A filha desenha com pétalas brancas o contorno do corpo da mãe. O olhar de Ailce é de infinita tristeza. Seus olhos vagam pelo quarto e se cravam na câmera. E sua respiração apaga devagar.









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Paliativo - Ailce, a mulher que alimentava - Images by Marcelo Min

quarta-feira, 30 de junho de 2010

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sábado, 26 de junho de 2010, 16:47:12
Veja o meteoro dos EUA e outros com alta qualidade. Filmagens sensacionais. Vale a pena ver!
segunda-feira, 19 de abril de 2010, 17:37:45 noreply@blogger.com (Daniel Campos)

Nesta semana, um meteoro caiu e foi visto e gravado por 4 estados nos EUA. Também há um mistério! Até então, não se sabe onde caiu pois não encontraram no solo a cratera (Veja a foto abaixo, com a cratera do meteoro que caiu no Peru!). Mas este evento não é raro e vários outros foram registrados. É incrível ver a força e a luminosidade de cada um deles.
Veja o vídeo abaixo com a queda do meteoro e até chuvas de meteoros caindo nas metrópoles.
O que é um meteoro?
Qualquer fenômeno físico que ocorre na atmosfera terrestre: chuva, granizo, neve, vento, aurora boreal, relâmpago, trovão, estrela cadente etc. O meteoro produz um fenômeno luminoso devido ao atrito de seu corpo sólido com os gases da atmosfera terrestre. Os que estão mais longe se chamam asteróides ou cometas. As estrelas cadentes são meteoros localizados a cerca de 100 km de distância da Terra, começando a entrar nas camadas mais densas da atmosfera. O atrito é tão grande que a rocha fica incandescente. Se o risco de luz se apagar logo, é sinal de que o atrito foi tão poderoso que reduziu o meteoro a poeira. As pedras que não se desintegram batem na Terra em no máximo dez segundos, a uma velocidade de até 180 mil km/h. Mas isso depende do ângulo da sua trajetória. Quando entra exatamente na perpendicular, um corpo desses chega ao chão em menos de três segundos.

A foto ao lado, é de um meteorito que caiu na noite de sábado, 17 de setembro de 2007, na região peruana de Puno, perto da fronteira com a Bolívia, formando uma cratera de 30 metros de diâmetro e seis de profundidade, informou hoje a imprensa local. Um objeto luminoso caiu pouco antes da meia-noite de anteontem no povoado de Carancas, na província de Chucuito, cerca de 1.300 quilômetros ao sul de Lima.

Meteoro designa o fenômeno luminoso observado quando da passagem de um meteoróide pela atmosfera terrestre. Este fenômeno que pode apresentar várias cores, que são dependentes da velocidade e da composição do meteoróide, um rastro, que pode ser designado por persistente, se tiver duração apreciável no tempo, e pode apresentar também registro de sons. Um meteoro é também por vezes designado de estrela cadente. A aparição dos meteoros pode-se dar sob duas formas: uma delas são as designadas "chuvas de meteoros" ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas", em que os meteoros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno, denominado deradiante. Outra forma é a de "meteoros esporádicos". Existem dois tipos de meteoros que se destacam pela sua espectacularidade: as Bolas de Fogo e os Bólides.
Terremoto do Chile deslocou o eixo da Terra e encurtou o dia! (NASA)
terça-feira, 2 de março de 2010, 20:41:32 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
O terremoto que matou mais de 700 pessoas no Chile, em 27 de fevereiro, provavelmente, deslocou o eixo da Terra e encurtou o dia, disse o cientista da NASA (National Aeronautics and Space Administration).
Os terremotos podem implicar a transferência de centenas de quilômros das rochas por vários metros, mudando a distribuição da massa do planeta. Isso afeta a rotação da Terra, disse Richard Gross, geofísico do Jet Propulsion Laboratory da NASA em Pasadena, Califórnia, que usa um modelo de computador para calcular os efeitos.
"A duração do dia deve ter começado mais curto por 1,26 microssegundos (milionésimos de segundo)," Gross, disse hoje em um e-mail no qual respondeu às perguntas e disse "O eixo sobre o qual a massa da Terra é equilibrada deve ter movido por 2,7 milisegundos (cerca de 8 centímetros ou 3 polegadas)."
As mudanças podem ser modeladas, mas são difíceis de detectar fisicamente devido à sua pequena dimensão, disse Gross. Algumas mudanças podem ser mais evidentes, e as ilhas podem ter mudado, de acordo com Andreas Rietbrock, professor de Ciências da Terra da Universidade de Liverpool do Reino Unido, que estudou a área impactada, embora não desde o último tremor.

A Ilha de Santa Maria da costa perto de Concepcion, cidade do Chile, a segunda maior, pode ter sido levantada 2 metros (6 pés) como resultado do último terremoto, Rietbrock disse hoje em uma entrevista por telefone. Também disse que as rochas não mostram evidências de terremotos passados com deslocamento para cima da ilha no passado.
“Efeito Ice-skating”
"É o que chamamos de efeito patinadora de gelo", DavidKerridge, chefe dos perigos associados a Terra e os sistemas na British Geological Survey, em Edimburgo, disse hoje em uma entrevista por telefone. "Como o patinador de gelo quando vai ao redor em um círculo, e puxa os braços dentro, ela fica mais e mais rápido. É a mesma idéia com a Terra em torno que altera a distribuição da massa e com isso a taxa de rotação muda."
Rietbrock disse que não tem sido capaz de entrar em contato com os sismólogos em Concepcion para discutir o terremoto, que registrou 8,8 graus na escala Richter.
"O que definitivamente o terremoto fez foi fazer o anel da Terra como um sino," Rietbrock disse.
A magnitude 9,1 de Sumatra, em 2004, que gerou um tsunami no Oceano Índico encurtou o dia de 6,8 microssegundos e deslocou o eixo em cerca de 2,3 milissegundos, disse Gross.
As mudanças aconteceram no dia e continuam "para sempre", , Disse Benjamin FongChao que é “decano(?)” de Ciências da Terra da Universidade Central Nacional de Taiwan, por um e-mail.
"Esta pequena contribuição é enterrado em mudanças maiores devido a outras causas, como a massa atmosférica que circulam na Terra", disse Chao.

Fonte:
Data: 1 de março
Midia: Bloomberg//NASA
Tradução: DCS LIVE
FOTOS EXCLUSIVAS dos geoglifos do Peru! (2010)
sábado, 27 de fevereiro de 2010, 01:08:51 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Com exclusividade, a DCS Live consegue fotos recentes, tiradas por um turista brasileiro na cidade de Ica, no Peru.
Os geoglifos da cidade peruana são bastante peculiares, pois os formatos são únicos! O que mais intriga nessa foto é ver que ela foi feita em um relevo e mesmo com o vento forte nas areias o desenho permanece!
"Só pode ter sido feito por um ser extraterrestre, é incrível! Todos que estão lá sentem uma sensação diferente! Pois aquilo tem toda uma matemática geográfica, não é simplesmente pegar um palito e começar a desenhar e depois não apagar ao decorrer do tempo. Quem fez sabia dos ventos, da posição da Lua, a elevação dos mares entre outros." Disse Leonardo Zegarra, turista brasileiro.

(Zegarra acaba de chegar da viagem, logo mais postarei novas fotos de geoglifos exclusivos do Peru. Aguardem!)
Outras fotos dos geoglifos no Peru da cidade de Nazca.
O que significam as linhas?


Hipótese 1: As linhas foram utilizadas pelos antigos astrônomos lugar um calendário. Esta hipótese veio do Kosok próprios e, acima de tudo, Maria Reiche. A marca de linhas de pontos relacionados com o solstício eo equinócio, e teve de servir como um instrumento de medição para estabelecer um calendário solar.

Hipótese 2: Reindel e Isla, dois arqueólogos, após cinco anos de trabalho na área, afirma que esses valores foram, em algum tipo de culto para a invocação da água. As dificuldades na obtenção de água na região fez isso muito bem apreciada pelo Nazca e Paracas.

(As linhas que cortam o desenho SÃO ESTRADAS)
Hipótese 3 é a menos espera, mas é um dos favoritos para os amantes do paranormal. Defendida por von Daniken, essa hipótese tenta explicar as linhas e sinais pronta para a aterragem da nave espacial alienígena. Esta hipótese é baseada em certos valores que não têm nada a ver com o tema geral de animais, plantas e espirais. Entre elas está a de um homem com uma espécie de capacete que lembra um astronauta moderno. Ao mesmo tempo em que as linhas foram feitas, os astronautas eram desconhecidos. Esta falta de explicação que aplaudiram esta teoria ortodoxa. O ponto culminante dessas teorias vem num momento em que alguns autores sugerem que as linhas foram desenhadas por alienígenas ... Isso explicaria que só eles podem apreciar como um todo a partir de uma certa altura. Esta hipótese foi mencionado porque não existe, mas não dá qualquer crédito, os dois primeiros sendo os únicos com qualquer validade científica, possivelmente o segundo.

Nunca estivemos tão perto de encontrar um ET, diz astrônomo.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010, 15:52:27 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Segundo afirma Martin Rees, o principal astrônomo britânico e presidente da Royal Society, a academia de ciências da Grã-Bretanha. A Royal Society organiza a partir desta segunda-feira em Londres uma conferência com pesquisadores de várias partes do mundo para discutir as perspectivas de se encontrar formas de vida extraterrestres.
Segundo Rees, que em 1995 foi agraciado com o título de Astrônomo Real, uma descoberta como essa poderia representar um momento de mudança para a humanidade, alterando nossa visão de nós mesmos e de nosso lugar no cosmos.

Cientistas de todo mundo vêm analisando sinais do espaço em busca de emissões de ondas sonoras feitas por seres inteligentes fora da Terra, mas tudo o que conseguiram captar até hoje foi estática.
Avanços
Para Rees, porém, o avanço tecnológico torna maior do que nunca a possibilidade de que essa busca se mostre frutífera. "A tecnologia avançou tanto que pela primeira vez nós podemos realmente ter a esperança realista de detectar planetas não maiores do que a Terra orbitando outras estrelas", diz Rees.
"Poderemos saber se eles têm continentes e oceanos, descobrir que tipo de atmosfera têm. Apesar de ser um longo passo para sermos capaz de descobrir sobre qualquer forma de vida nesses planetas, é um progresso tremendo ser capaz de ter algum tipo de imagem de outro planeta, semelhante à Terra, orbitando outra estrela", observa.
Segundo ele, o envio ao espaço de telescópios capazes de detectar planetas semelhantes à Terra no entorno de estrelas distantes agora torna possível concentrar mais os esforços de busca. "Se encontrássemos vida, mesmo a forma mais simples de vida, em outros lugares, isso seria claramente uma das maiores descobertas do século 21", diz Rees.
"Desconfio que pode haver vida e inteligência lá fora em formas que não podemos imaginar. E poderia, claro, haver formas de inteligência aquém da capacidade humana, mais avançada do que somos avançados em relação a um chimpanzé", afirma.
Nasceu uma menina de 4 braços e 4 pernas. Cirurgia tentará dar uma vida normal!
terça-feira, 26 de janeiro de 2010, 13:47:56 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
A cirurgia para tentar dar uma vida normal à menina que nasceu com quatro braços e quatro pernas na Índia está em andamento e até agora a intervenção foi realizada de acordo com o planejado, informaram os médicos à CNN nesta terça-feira. "Correu tudo bem até agora", afirmou a ortopedista Sharan Patil, chefe da equipe que opera a menina.
Mais de 30 cirurgiões trabalham em turnos de oito horas para tentar separar a coluna vertebral e os rins de Lakshmi Tatma, 2 anos, daqueles da sua gêmea siamesa que não se desenvolveu completamente. Patil informou que os cirurgiões tentarão fechar a cavidade pélvica
da menina, reposicionando sua bexiga e seus órgãos genitais, e colocando enxertos de pele sobre os locais onde ficavam os membros retirados.
"A menina está respondendo muito bem. Tudo está acontecendo da forma como planejamos", destacou. A operação está sendo realizada na cidade de Bangalore e deve durar cerca de 40 horas. Segundo Patil, a cirurgia pode possibilitar que ela sobreviva além da adolescência, algo que talvez não fosse possível se ela fosse deixada com os membros extras.
A menina nasceu em um pequeno vilarejo no Estado de Bihar. Alguns dos moradores locais acreditavam se tratar da reencarnação da deusa indiana da riqueza, Lakshmi, cuja imagem é conhecida pelos múltiplos braços e pernas.
Fonte:
CNN
Data: 06/12/2007
Hugo Chávez declara: Terremoto no Haiti foi provocado pelos EUA (Usando HAARP)
domingo, 24 de janeiro de 2010, 10:51:01 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Chávez Acusa os EUA de Testarem o HAARP, Causando o Terremoto no Haiti
Para o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o terremoto que devastou o Haiti foi obra dos americanos. Em um comunicado divulgado na rede estatal de TV Vive, o líder bolivariano afirmou que “o sismo do Haiti foi um claro resultado de um teste da Marinha americana”. Segundo Chávez, o abalo foi provocado por uma espécie de máquina de terremotos.
O presidente garante ter provas do que diz. Segundo ele, existe um relatório preparado pela Frota Russa do Norte, segundo o qual o “terremoto experimental dos EUA devastou o país caribenho”. As informações são do jornal espanhol ABC.
De acordo com o texto, a Frota do Norte “monitorou os movimentos e as atividades navais americanas no Caribe desde 2008, quando os EUA anunciaram sua intenção de restabelecer a Quarta Frota, dissolvida em 1950”.
O relatório citado por Hugo Chávez compara “o teste de duas dessas armas de terremoto” realizados na semana passada pela Marinha americana. A experiência realizada no Pacífico teria provocado um terremoto de magnitude 6,5 em Eureka, na Califórnia, sem vítimas, “enquanto o teste realizado no Caribe provocou a morte de pelo menos 140 mil inocentes”.

Segundo o texto russo, “é mais que provável” que Washington “tivesse conhecimento total do catastrófico dano que esse teste de terremoto poderia ter sobre o Haiti e por isso posicionou seu comandante do Comando do Sul, o general P.K. Keen, na ilha para supervisionar os esforços de ajuda, caso fosse necessário”.
Em relação ao objetivo de Washington com os testes, o relatório afirma que “no resultado final dos testes dessas armas está o plano dos EUA da destruição do Irã através de uma série de terremotos pensados para derrubar seu atual regime islâmico”.
Chávez afirma ainda que “o Departamento de Estado, Agência Americana de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) e o Comando Sul dos EUA começaram a invasão humanitária ao enviar pelo menos 10 mil soldados e empreiteiros” para controlar o Haiti.
Comentários:
Chávez Acusa os EUA de Testarem o HAARP, Causando o Terremoto no Haiti
Tal acusação de Hugo Chávez, de que o terremoto que devastou o Haiti foi obra dos americanos, baseia-se em informações que lhe teriam sido passadas pelos russos. A imprensa chavista faz o jogo (1 2). Ou baseia-se na loucura de sempre, ninguém pode afirmar se é um ou outro caso. Talvez um misto de ambos seja um tanto lógico com o propósito de sempre.
Entretanto, é uma acusação séria que precisa ser investigada pela comunidade internacional, pois eventos estranhos já aconteceram sobre Moscou e ainda 30 minutos antes de um grande terremoto na China, em 2008.
Ele está falando do projeto HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program, Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência), uma investigação financiada pela Força Aérea dos EUA, a US Navy e a Universidade do Alaska.
O propósito oficial de tal programa seria entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância.
O projeto HAARP teve início em 1993 para uma série de experimentos durante vinte anos. É similar a numerosos aquecedores ionosféricos existentes em todo mundo, e tem um grande número de instrumentos de diagnóstico que servirão para melhorar o conhecimento científico da dinâmica ionosférica.
O mundo especula que o projeto HAARP seria uma terrível arma dos EUA capaz de controlar o clima provocando inundações e outras catástrofes, como o terremoto no Haiti.
O HAARP fixo fica localizado próximo à Gakona, Alasca (lat. 62°23′36″ N, long 145°08′03″ W), ao oeste do Parque Nacional Wrangell-San Elias, onde foi estabelecida uma rede de 180 antenas.
O principal componente de HAARP é o Instrumento de Investigação Ionosférica (IRI), um aquecedor ionosférico. Trata-se de um sistema transmissor de alta frequência (HF) utilizado para modificar temporariamente a ionosfera.
Durante o processo de investigação ionosférica, o sinal gerado pelo transmissor envia-se ao campo de antenas, as quais a transmitem para o céu. A uma altitude entre 100 e 350 km, o sinal absorve-se parcialmente, concentrando-se numa massa a centenas de metros de altura e várias dezenas de quilômetros de diâmetro sobre o lugar.
Essas 180 antenas seriam capazes de criar uma potência de 4,6 MW, sem contar que a ionosfera tem a capacidade de amplificar essa potência até 1.000 vezes. Este projeto já teria custado mais de US$ 200 milhões.
Muitas das investigações do projeto HAARP baseiam-se nos trabalho de Tesla, de origem sérvia, que emigrou para os Estados Unidos, onde faleceu em 1943. Este cientista dedicou-se, sobretudo, ao estudo da eletricidade e das ondas eletromagnéticas.
Em 1898, ele colocou um pequeno oscilador num pilar de um prédio, o que produziu uma oscilação de todo o edifício, pensando as pessoas tratar-se de um tremor de terra. Ele acabava de demonstrar o efeito de ressonância.
Ele é ainda o inventor da corrente alternada, do radar, da transmissão de energia sem fio, do rádio, das ondas estacionárias, etc, tendo depositado mais de 700 patentes
Fonte:
Mídia : Jornal do Brasil
Data : 22/01/2010
O que é HAARP?
domingo, 24 de janeiro de 2010, 10:47:33 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
O projeto HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program, Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência)
É uma investigação financiada pela Força Aérea dos Estados Unidos, a Marinha e a Universidade do Alaska para "entender, simular e controlar os processos ionosféricos que poderiam mudar o funcionamento das comunicações e sistemas de vigilância". Iniciou-se em 1993 para uma série de experimentos durante vinte anos. É similar a numerosos aquecedores ionosféricos existentes em todo mundo, e tem um grande número de instrumentos de diagnóstico que servirão para melhorar o conhecimento científico da dinâmica ionosférica.
Existem especulações de que o projeto HAARP seria uma arma dos Estados Unidos, capaz de controlar o clima provocando inundações e outras catástrofes. Em janeiro de 2010, setores da imprensa venezuelana afirmaram que o terremoto de 2010 no Haiti poderia ter sido causado por armas produzidas pelo projeto HAARP.

O enclave
O lugar onde se situa HAARP fica próximo à Gakona, Alasca (lat. 62°23'36" N, long 145°08'03" W), ao oeste do Parque Nacional Wrangell-San Elias. Depois de realizar um relatório sobre o impacto ambiental, permitiu-se estabelecer ali uma rede de 180 antenas. O HAARP foi construído no mesmo lugar onde se encontravam algumas instalações de radares, as quais abrigam agora o centro do controle do HAARP, uma cozinha e vários escritórios. Outras estruturas menores abrigam diversos instrumentos. O principal componente de HAARP é o Instrumento de Investigação Ionosférica (IRI), um aquecedor ionosférico. Trata-se de um sistema transmissor de alta frequência (HF) utilizado para modificar temporariamente a ionosfera. O estudo destes dados contribui com informações importantes para entender os processos naturais que se produzem nela.
Durante o processo de investigação ionosférica, o sinal gerado pelo transmissor envia-se ao campo de antenas, as quais a transmitem para o céu. A uma altitude entre 100 e 350 km, o sinal absorve-se parcialmente, concentrando-se numa massa a centenas de metros de altura e várias dezenas de quilômetros de diâmetro sobre o lugar. A intensidade do sinal de alta frequência na ionosfera é de menos de 3 µW/cm2, dezenas de milhares de vezes menor que a radiação eletromagnética natural que chega à Terra procedente do Sol, e centenas de vezes menor que as alterações aleatórias da energia ultravioleta (UV) que mantém a ionosfera. No entanto, os efeitos produzidos pelo HAARP podem ser observados com os instrumentos científicos das instalações mencionadas, e a informação que se obtém é útil para entender a dinâmica do plasma e os processos de interacção entre a Terra e o Sol.
O local onde se encontra HAARP foi construído em três fases. O protótipo tinha 18 antenas, organizadas em três filas de seis antenas cada. Esta instalação inicial demandava 360 kW de potência, e transmitia a energia suficiente para os testes ionosféricos mais básicos.
Na segunda fase foram instaladas mais 48 antenas, ordenadas em seis filas de oito antenas, com uma potência de 960 kW. Com esta potência, já era comparável a outros aquecedores ionosféricos. Esta fase foi utilizada para vários experimentos científicos que deram seus frutos, e várias campanhas de exploração ionosférica durante vários anos.
O desenho final de HAARP consta de 180 antenas, organizadas em 15 colunas de 12 unidades a cada uma. Provém um ganho máximo estimado em 31 dB. Requer uma alimentação total de 3,6 MW. A energia irradiada é de 3981 MW (96 dBW). Em verão de 2005, todas as antenas estavam já instaladas, mas ainda não se tinha transmitido à máxima potência.
Cada antena consta de um dipolo cruzado que pode ser polarizado para efetuar transmissões e recepções em modo linear ordinário (modo Ou) ou em modo extraordinário (modo X). A cada parte da cada um dos dipolos cruzados está alimentada individualmente por um transmissor integrado, desenhado especialmente para reduzir ao máximo a distorção. A potência efetiva irradiada pelo aquecedor está limitada por um fator maior de 10 à mínima frequência operativa. Isto se deve às grandes perdas que produzem as antenas e um comportamento pouco efetivo.
O HAARP pode transmitir numa onda de freqüências entre 2,8 e 10 MHz. Esta intensidade está acima das emissões de rádio AM e por embaixo das freqüências livres. Não obstante, HAARP tem permissões para transmitir unicamente em certas frequências. Quando o aquecedor está transmitindo, a largura de banda do sinal transmitido é de 100 kHz ou menos. Pode transmitir de forma contínua ou em pulsos de 100 microssegundos. A transmissão contínua é útil para a modificação ionosférica, enquanto a de pulsos serve para usar as instalações como um radar. Os cientistas podem fazer experimentos utilizando ambos métodos, modificando a ionosfera durante um tempo predeterminado e depois medindo a atenuação dos efeitos com as transmissões de pulsos.
Imagem 1: Vista das instalações do HAARP, nas imediações do monte Sanford (Alasca)
Viagem no tempo e teletransporte, já é realidade? Parece que sim!
domingo, 10 de janeiro de 2010, 05:39:24 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
A Segunda denuncia veio de um físico, que surgiu para confirmar a existência do governo E.U.A o desenvolvimento da tecnologia de viagem no tempo e enfatizam a importância da aplicação do mundo real dessa tecnologia para atingir a sustentabilidade planetária.
Dr. David Lewis Anderson, diretor do Instituto de Anderson, apareceu publicamente em duas entrevista uma em 23 de dezembro de 2009 para dar um extenso relato de sua pesquisa do controle do tempo para a Força Aérea dos E.U.A , que mais tarde ele continuou no seu Instituto de Pesquisas de Viagens ao Tempo e outras organizações.

Revelações públicas do Dr. Lewis, em relação a viagem do tempo, seguem as divulgações feitas em agosto e novembro por Andrew D. Basiago em entrevistas sobre suas experiências em experimentos da viagem do tempo realizada pelo Projeto DARPA Pegasus no início de 1970.

Em setembro 15, 2009 o relatório derivado do Web Bot que previu um denunciador "planetária" que emergira do atual período dos EUA. No qual está em colapso financeiro. Clif Alta, o gênio por trás do Web Bot, determinou que o indivíduo era "muito provável" ser o Sr. Basiago, um advogado do estado de Washington, que está conduzindo uma campanha de verdade para provar a comunidade que a defesa dos EUA conseguiu o teletransporte na década de 1960.
O relatório também afirma que a cruzado do Sr. Basiago iria desencadear um movimento, assim como outros delatores compartilharão com o público informações secretas do passado.Em cumprimento do cenário previsto pelo Web Bot, tanto o Sr. Basiago e Dr. Anderson dão informações que surgiram durante os últimos meses de 2009 para afirmar os avanços da secreta viagem do tempo do governo dos EUA e empresas privadas no ramo da indústria que podem também terem articulados uma maneira de sair da depressão atual, através do investimento em infra-estrutura no século 21, que incluiria o teletransporte e outras aplicações de novos meios de energia. [A tradução do texto abaixo é robotica e será revisada, aguardem]A ALTA-Web-Bot relatório prevê denunciantes planetária O projeto Web Bot usa software para "pesquisar na Internet por cerca de 300.000 palavras-chave com o contexto emocional e gravar o antes e depois de palavras para criar um" instantâneo ". Com isso, a tecnologia é reivindicada para ser capaz de examinar o inconsciente coletivo do mundo como um todo. Os dados coletados pelo Web Bot é então analisado através Asymmetric Língua Trend Analysis (ou ALTA) para discernir as tendências futuras. Na terminologia empregada por incomum ALTA, um 15 de setembro de 2009 relatório usando os dados coletados pelo Web Bot afirmou: "É muito provável que a" denúncia "que havia sido descrito em relatórios anteriores ALTA (ver 1309) como emergindo do período da coagulação [] do governo [/ funcionalismo do USofA devido ao colapso estrutura financeira] é um pessoa com o nome de [Andrew D. Basiago]. " No relatório ALTA publicado em setembro, Clif Alto, o administrador do Web Bot, previu que a campanha de verdade de advogado americano Andrew D. Basiago irá elevar o perfil público do Sr. Basiago "a um nível muito alto dentro da grande mídia e que tais presença nos meios de comunicação vai subir nos próximos meses 9/nine a um nível planetário. " Ele também afirmou que essa pessoa faria "um planetário do impacto de tal magnitude que uma segunda onda de outros delatores de todos os tipos seriam atraídos para ... vista do público." r. David L. Anderson e a pesquisa de controle do tempo Desde o relatório de setembro, aqueles que seguem o projeto Web Bot pela leitura dos relatórios ALTA têm especulado a respeito de quem o denunciante ao lado para acompanhar o Sr. Basiago poderia ser. Um candidato é o Dr. Anderson. De acordo com o físico, ele foi empregado em uma idade jovem, o Força Aérea Americana realiza pesquisas e desenvolvimento na Força Aérea Flight Test Center at Edwards Força Aérea Base, no Deserto de Mojave. Durante esse tempo, ele lançou as bases para o que seria conhecido como "tempo de teoria de campo de dobra", uma abordagem que os modelos e descreve como usar as forças naturais do inercial arrastando para criar campos contidos e controlável de tempo fechado, como curvas . Em seu Instituto de Pesquisas de Viagens ao Tempo e outras organizações, em Long Island, o Dr. Anderson desenvolvido time-warp teoria de campo, bem como uma terceira geração gerador de urdidura do tempo. Dr. Anderson estabelece 10 tipos de tecnologias e métodos de controle de tempo, juntamente com uma análise de viabilidade de cada método. Dentre estas tecnologias de controle de tempo de tunelamento quântico estão, o tempo de campos de dobra, e buracos de minhoca. Os leitores podem ouvir a entrevista do Dr. Anderson de duas horas, com Sandra Sabatini, clicando aqui. (em breve)Andrew D. Basiago 's revelações viagem no tempo Sr. Basiago fez suas revelações públicas sobre os EUA envolvimento governamental no viagem ao tempo inicialmente em 31 de agosto uma entrevista por Jessica Schab postada no YouTube, e novamente durante uma entrevista de 11 de novembro na radio Coast to Coast AM com George Noory. Suas revelações sobre Coast to Coast AM estão resumidos como segue: "Andrew D. Basiago discutiram suas experiências dentro de um programa DARPA secreto" Projeto Pegasus "e que ele dizia ser a verdadeira história da investigação os EUA viagem no tempo e na tecnologia de teletransporte ... de os anos de 1969 a 1972. "Ele descreveu a ser teleportado de ... Wood Ridge, NJ de Santa Fe, NM através de um dispositivo derivados da tecnologia de Tesla. Brecha 'abre-se no tecido do espaço-tempo que é enrolado em torno do teleportees", como eles são reposicionados para um novo local ... "Durante esse tempo, ele disse que presenciou um acidente em que os pés de um menino foram cortados fora depois que ele foi teleportado. "Ele também falou sobre como a tecnologia de teletransporte poderia ser utilizado para a viagem no tempo, eo desenvolvimento de" chronovisors 'que permitia gravações holográficas a ser feita de acontecimentos historicamente significativos ... "A tecnologia de viagem no tempo permitiu os os EUA para vencer a Guerra Fria, como o governo teleportado segredos militares para o futuro, a loja de guarda, ele detalhou. "A tecnologia também foi utilizada para breve os EUA presidentes como Clinton, os Bush, e Obama sobre seus destinos, anos antes que se tornou presidente, Basiago reivindicado. "Ele também afirmou que o secretário de Defesa Donald Rumsfeld, eo governador Bill Richardson, ambos servidos no Projeto Pégaso, e ele convidou-os a avançar com a verdade." Os leitores podem ouvir o arquivo de áudio da Coast to Coast programa de rádio AM do Sr. Basiago sendo entrevistado pelo anfitrião, George Noory clicando aqui: (em breve
Tempo de pesquisa e controle da viagem ao tempoEste repórter perguntou se o Sr. Basiago pesquisa do Dr. Anderson controle em tempo valida suas experiências com o viagem ao tempo Tesla baseado tecnologia utilizada pelo Projeto Pégaso. Ele respondeu declarando que ele acha que ele faz, no sentido em que fornece evidências de que corroborem aplicações avançadas em física quântica pode ter efeitos verdadeiramente revolucionária sobre o ambiente quântica, incluindo a propagação de "túneis Vortal" pelo qual as pessoas podem viajar entre os distantes localizações no tempo-espaço. "Não é a mesma tecnologia, mas mostra efeitos semelhantes", afirmou. "No século 21, o ambiente quântico será moldado para servir fins humanos, e os seres humanos estarão livres das restrições de tempo-espaço que hoje nós tomamos para concedido. " Tecnologia viagem ao tempo e um futuro positivo humanos Ambos os denunciantes - Andrew D. Basiago e Dr. David L. Anderson - independentemente enfatizar a ligação entre a criação de um futuro positivo humanos e divulgação pública dos recursos de controle da viagem ao tempo eo tempo que eles dizem que o governo tem desenvolvido os EUA mas mantida em segredo, privando o mundo da vida, gerando vantagens potenciais benefícios das tecnologias que manipulam o ambiente quântico. Sr. Basiago afirmou que o teletransporte pode ser usado para transportar pessoas e mercadorias de forma mais eficiente de todo o mundo, sem a poluição causada pelos aviões, trens e automóveis ou os efeitos negativos sobre uso da terra dos aeroportos, ferrovias e rodovias. Dr. Anderson declarou que a tecnologia de controle de tempo vai resolver a crise energética mundial, com aplicações diversas, tanto na produção de energias novas e pesquisa médica. Em apoio do Sr. Basiago chamada para a divulgação pelo governo os EUA de suas tecnologias viagem no tempo, afirmou o Dr. Anderson que "estes novos desenvolvimentos devem ser tornados públicos."
(Em breve, as imagens serão traduzidas. Os textos revisados. Aguardem)
Novo telescópio da Nasa - James Webb, um ‘super-Hubble’, será lançado em 2014.
sábado, 9 de janeiro de 2010, 03:54:44 noreply@blogger.com (Lucas Campos)
Quem se impressiona com as imagens captadas pelo telescópio espacial Hubble pode se preparar para ver, em poucos anos, imagens ainda mais fantásticas.
O telescópio espacial James Webb, com lançamento previsto para 2014, será muito mais potente. Na foto, divulgada pela Nasa, aparecem 6 dos 18 segmentos de espelho do James Webb. Os segmentos foram preparados para teste em uma câmara criogênica, onde suportam temperaturas de até 248°C negativos.

A análise é fundamental para assegurar que o material pode suportar as condições ambientais extremas vigentes no espaço. A instalação fica no Centro Espacial Marshall, em Huntsville.
Fonte: G1 01/2010
As 7 profecias mayas - Juizo Final
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010, 05:01:20 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Os Maias nos deixaram uma mensagem escrita nas pedras.... Uma mensagem que contém sete profecias, com uma parte de alerta e outra de esperança. A mensagem de alerta profetiza o que acontecerá em nosso tempo; a de esperança, nos fala das mudanças que devem haver dentro de nós mesmos para impulsionar a humanidade para uma nova era... Revelar cada uma dessas profecias implicará submergir em seu mundo científico, religioso e espiritual.
A DCS Live publica dois documentarios fantasticos sobre as 7 profecias Mayas. Veja abaixo!
O Documentário da History Channel ficou muito conhecido e foi alvo de várias críticas e polêmicas.
A quem diga que foi um jogo de Marketing para assustar as pessoas, trazendo mais fiéis para a igreja e assim ganhando mais dinheiro ou que realmente seja um ALERTA para as pessoas.
Esse fato nunca foi discutido em algum Canal Livre, nem em Jornais ou Revistas, assim, “concretizando” o fato sendo como mentira.
Tire suas proprias conclusões com os dois documentarios abaixos:
As 7 Profecias Maias - Os Donos do Tempo TV Caracol
Capítulo 1 : http://www.megaupload.com/pt/?d=D6QUGC2Y
Capítulo 2 : http://www.megaupload.com/pt/?d=8LDJJT6J
Capítulo 3 : http://www.megaupload.com/pt/?d=XDWBIF3O
Capítulo 4 : http://www.megaupload.com/pt/?d=R6SICUXD
Capítulo 5 : http://www.megaupload.com/pt/?d=YM96DG5L
Capítulo 6 : http://www.megaupload.com/pt/?d=XV48IAU0
Capítulo 7 : http://www.megaupload.com/pt/?d=X2EGUMXK
The History Channel - Decifrando o passado, os Maias e a profecia do juizo final.1ª Parte
2ª Parte3ª Parte4ª Parte5ª Parte
Noruega inaugura 'cofre do fim do mundo'
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010, 04:23:59 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Um cofre que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício está sendo inaugurado na Noruega, já no Círculo Ártico.
Apelidada de o "cofre do fim do mundo", a Caixa Forte Internacional de Sementes, uma joint-venture da Noruega e da ONU, foi construída em uma ilha remota, Svalbard, em uma parceria entre o governo norueguês e a Organização das Nações Unidas (ONU).
A caixa forte, que começou a ser construída em março de 2007, fica a uma profundidade de 120 metros dentro da montanha de Spitsbergen, uma das quatro ilhas que compõem Svalbard.

O diretor do projeto, Kerry Fowler, afirmou que a iniciativa visa salvaguardar a agricultura mundial no caso de catástrofes futuras, como guerras nucleares, queda de asteróides e mudanças climáticas.
"Este é o plano B, a rede de segurança, a política de seguro. E sabemos que grande parte da diversidade está sendo perdida mesmo em bons bancos genéticos", disse.
Bilhões
Ao construir uma caixa forte dentro da montanha, o solo permanentemente gelado continuaria a fornecer refrigeração natural em caso de falha do sistema mecânico, explicou Fowler.
A Caixa Forte Internacional de Sementes é composta por três câmaras com a capacidade de guardar 4,5 bilhões amostras de sementes.
O professor Tore Skroppa, diretor do Instituto de Florestas e Paisagens da Noruega, que também participa do projeto, afirma que a mudança climática é um dos motivos da criação do banco de sementes, mas não é o único.
O professor disse à correspondente da BBC em Svalbard, Sarah Mukherjee, que mais de 40 países tiveram parte ou a totalidade de seus bancos de sementes destruídos nos últimos anos. Seja devido à guerra, como no Afeganistão e Iraque, ou devido a inundações ou outros desastres naturais, como nas Filipinas.
Embora a caixa forte norueguesa tenha sido projetada para proteger espécies de acontecimentos catastróficos, ela pode ser usada também como fonte de realimentação de bancos de sementes nacionais.
Plantão
Fonte:
BBC 25/02/2008 às 10h49m
"Ponte de Adão" de 1.750.000 anos foi encontrada pela NASA!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010, 03:49:43 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
A ponte esta localizada entre a Índia e o Sri Lanka. Especialistam denominam como um misterio da "Ponte de Adão"
A ponte recentemente descoberta, atualmente nomeado como Ponte de Adão e feita de uma porção de bancos de areia, a 30 km de comprimento, no Estreito de Palk entre a Índia e no Sri Lanka, revela um mistério por trás dele.
A curvatura original da ponte e a idade de sua composição revela que é feito pelo homem. Estudos arqueológicos revelam que os primeiros sinais de habitantes humanos no Sri Lanka datam à era primitiva, a cerca de 1.750.000 anos atrás, sendo a idade da ponte apxoimadamente equivalente. As fotos tiradas pela NASA revelam uma misteriosa ponte antiga no Estreito Palk entre a Índia e Sri Lanka. A ponte recentemente descoberta atualmente nomeado como a ponte de Adão, é feita de cadeia de cardumes. Contendo 30 km de comprimento. A ponte de Adão tem uma curvatura única e sua composição por idade revela que foi feito pelo homem. As lendas, e os estudos arqueológicos reve- lam que os primeiros sinais de habitantes humanos no Sri Lanka datam de volta à era primitiva, a cerca de 1.750.000 anos atrás e a ponte tem uma idade que também é quase equivalente.
Esta informação é um aspecto crucial pra visão de uma lenda misteriosa, chamada Ramayana, que deve- ria ter ocorrido em Tredha Yuga (mais de 1.700.000 anos atrás).
Nesta epopéia, há uma menção sobre uma ponte, que foi construída entre Rameshwaram (Índia) e a costa de Srilankan sob a supervisão de uma figura dinâmica e invencível chamada Rama que é o suposto ser a encarnação do supremo.
Esta informação não será de muita importância para os arqueólogos que estão interessados em explorar as origens do homem, mas é certo que abrem as portas espirituais da população mundial que têm a oportunidade de conhecer uma história antiga ligada à mitologia indiana.
Nasa descobre planetas gigantes fora do Sistema Solar
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010, 03:48:56 noreply@blogger.com (Daniel Campos)

"Os planetas encontrados são todos mais quentes do que lava derretida... certamente, não são lugares para procurarmos vida"
O telescópio Kepler, da Nasa, detectou pela primeira vez desde que entrou em operação cinco planetas fora do Sistema Solar. O tamanho dos planetas varia de um raio quatro vezes maior do que o da Terra até planetas muito maiores do que Júpiter, o maior do Sistema Solar. O telescópio, que foi lançado no ano passado para procurar planetas com características semelhantes às da Terra, fez as descobertas poucas semanas depois de entrar em funcionamento.Os novos planetas receberam os nomes Kepler 4b, 5b, 6b, 7b e 8b e foram anunciados em um encontro da Sociedade Astronômica Americana (AAS, na sigla em inglês), em Washington, a capital dos Estados Unidos.
--------------------------------------------------------------------------------Densidade de um dos planetas é equivalente à do isopor--------------------------------------------------------------------------------
Todos os planetas circulam muito proximamente às suas estrelas principais - seu sol - seguindo órbitas que variam ente 3.2 até 4.9 dias.A proximidade e o fato de suas estrelas principais serem muito mais quentes do que o Sol significa que os novos planetas têm temperaturas extremamente elevadas, estimadas entre 1.200°C e 1.650°C.
--------------------------------------------------------------------------------Se o Kepler mirasse uma pequena cidade na Terra, à noite, seria capaz de detectar a luz na entrada de uma casa
--------------------------------------------------------------------------------Densidade intrigante
"Os planetas encontrados são todos mais quentes do que lava derretida; eles brilham de tão quentes", disse Bill Borucki, o cientista da Nasa que lidera a missão do Kepler no centro de pesquisas Ames, em Moffett Field, Califórnia."De fato, os dois maiores são mais quentes do que ferro fundido e olhar para eles é como olhar para uma fornalha. Eles são muito brilhantes por si só e, certamente, não são lugares para procurarmos vida."O Kepler 7b vai intrigar muitos cientistas. Este é um dos planetas de mais baixa densidade já encontrado fora do Sistema Solar (cerca de 0,17 gramas por centímetro cúbico) já descoberto.Segundo Borucki, a densidade média deste planeta é equivalente a do isopor, e os cientistas devem "se deliciar" em estudá-la para tentar entender sua estrutura.
O Kepler foi lançado da estação espacial de Cabo Canaveral em 6 de março do ano passado. Ele está equipado com a maior câmera já lançada ao espaço.A missão do telescópio é observar mais de 100 mil estrelas de forma contínua e simultânea. Ele percebe a presença de planetas ao observar variações de sombra quando um desses corpos celestes passa em frente ao seu sol.
'Mundos de água'
Os detectores do Kepler têm sensibilidade extraordinária - segundo a Nasa, se o telescópio fosse voltado para uma pequena cidade na Terra, à noite, seria capaz de detectar a luz automática na entrada de uma casa quando alguém passa por ela.A Nasa espera que tamanha sensibilidade leve à descoberta de planetas não apenas de tamanho semelhante ao da Terra, mas que orbitem em torno de seus sóis a uma distância mais favorável à existência de vida, onde haja também potencial existência de água em sua superfície.Os cientistas da missão disseram no encontro da AAS que o Kepler mediu a existência de centenas de possíveis planetas, mas são necessárias mais investigações para estabelecer sua real natureza.
Os cientistas advertiram ainda que podem se passar anos até que seja confirmada a existência de planetas semelhantes à Terra, mas enquanto isso, as descobertas do Kepler vão ajudá-los a melhorar suas estatísticas sobre as distribuições dos tamanhos dos planetas e períodos de órbita.A existência dos planetas identificados primariamente pelo Kepler foi confirmada por telescópios baseados na Terra, entre eles o Keck I, no Havaí.Fonte:
BBC05/01/2009
Museu irá expor esqueleto de suposto extraterrestre
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010, 03:48:32 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Um ser que aparentemente não é humano e foi analisado no Japão será exposto em Cuiabá pelo Museu de História Natural Wilson Estevanovic, de Uberaba (MG). Segundo o proprietário do Museu, Wellington Estevanovic, o esqueleto pode ser de um suposto ser extraterrestre.
Ele apresenta uma cabeça desproporcional ao corpo, com 97 cm de circunferência, arcada dentária completa, seis dedos nos pés, globo ocular diferenciado e uma altura total por volta de 50 cm, sendo que a partir da traquéia até a bacia são 12 cm. A exposição ocorrerá na terça-feira, na escola estadual Alcebiades Calhao, em Cuiabá (MT).
"A rede de televisão japonesa Asahi foi com uma comitiva ao nosso museu em 2005 e fizeram o convite para que participássemos de um documentário para analisar o esqueleto. O interessante é que também

fizeram uma reconstituição. Eles realizaram exames que mostraram que ele (o suposto extraterrestre) difere da realidade humana, principalmente porque a densidade óssea é de 2 a 30, enquanto a de um ser humano varia de 500 a 1.500", ressaltou Wellington Estevanovic.
Segundo Estevanovic, nos testes foi observado se haveria a possibilidade de a criatura ter tido hidrocefalia. No entanto, essa hipóteses foi afastada.
Acervo
Outra peça que chama a atenção do público é uma criatura que não é morcego, tem parte humana com características de macaco, asas separadas do braços, garras nos pés e nas mãos, e uma estatura de 35 cm. Para os ufólogos, a criatura pode ter uma ligação com a lenda indígena dos índios morcegos.
Além disso, há outros "seres" intrigantes na exposição: múmias de uma criança gato, de criança com duas cabeças e de um adulta egípcia plebéia. Ao ser questionado sobre a origem das peças, Wellington Estevanovic não soube responder.
"Meus antepassados vieram da antiga União Soviética ao Brasil antes da Primeira Guerra Mundial. O que sabemos é que Wladimir Stevanovich tinha vontade de criar algo diferente. Oficialmente, o Museu de História Natural Wilson Estevanovic foi do meu pai. Ele existe há 10 anos e temos mais de 25 mil peças", salientou.
Segundo Wellington Estevanovic, o museu surgiu com a finalidade de divulgar os conhecimentos na área das ciências naturais e é destinado a professores e alunos dos ensinos fundamental, médio e superior, além da comunidade em geral. As áreas do conhecimento são astronomia, arqueologia, anatomia, antropologia, egiptologia, geologia e biodiversidade.
A visita à cidade de Cuiabá faz parte do 11º Projeto Maomé que é levar o museu ao público brasileiro em diversas cidades do Brasil. Neste ano, o Museu de História Natural Wilson Estevanovic visitou as cidades de Cachoeira Dourada (GO) e Capinápolis (GO). Além da capital de Mato Grosso, o proprietário do museu pretende levar a exposição para as cidades de Chapada dos Guimarães e Barra do Garças, local onde existem lendas indígenas sobre extraterrestres.
Criaturas x lendas
Para o psicólogo Ataide Ferreira da Silva Neto, presidente da Associação Mato-grossense de Pesquisas Ufológicas e Psíquicas (AMPUP) e consultor da revista UFO, o importante das criaturas que serão expostas no Museu Wilson Estevanovic é a interação das lendas indígenas das regiões do sul do Pará, sul do Amazonas e no Mato Grosso, com os índios Bororos e Xavantes.
"Se é um fato ou criação psicológica, a ciência tem que ficar a par do que se apresenta de novo. O que temos catalogado no museu são duas peças de fundamental importância para o estudo científico, pois existem relatos coincidentes de lendas indígenas sobre índios morcegos e seres vindos das estrelas, que teriam uma cabeça mais avantajada que o corpo. Como explicar que tribos indígenas que nunca se conheceram tem o mesmo relato?", questiona Ataíde Ferreira da Silva Neto.
O presidente da AMPUP citou as lendas dos índios Bororos e Xavantes. Eles relatam histórias de semideuses que seriam criaturas pequenas de mais ou menos 1,20 m, com a cabeça desproporcional ao corpo. Alguns teriam três, outros quatros e outros seis dedos nos pés.
"O mais interessante é que temos em Barra do Garças uma caverna que cujo nome é Gruta dos Pezinhos. Lá há marcas de pés com três, quatro e seis dedos. Elas existem há mais de 10 mil anos e estão por todos os lados dentro da gruta", ressalta.
A outra lenda se refere aos índios morcegos que possuíam extrema força física, moravam nas cavernas e saíam somente à noite. Eles guardariam ferozmente os mistérios da cadeia de montanhas da Serra do Roncador, em Barra do Garças.
Existem registros de que o explorador inglês, Percy Harrison Fawcett, que teria inspirado o diretor Steven Spielberg na criação do personagem Indiana Jones, visitou Barra do Garças por volta de 1919, em busca de vestígios de uma cidade perdida, que teria os descendentes de Atlantis.
Fonte:
Juliana MichaelaDireto de CuiabáMato Grosso23 de setembro de 2007Redação Terra
As Pirâmides de 11 mil anos submersas no Japão podem confirmar a Terceira Raça
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010, 03:47:19 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Desde 1995, mergulhadores e cientistas japoneses estudam uma das mais importantes descobertas arqueológicas do planeta, misteriosamente ignorada pela imprensa ocidental.
Localizada a alguns quilômetros da ilha de Yonaguni, estão os restos submersos de uma cidade muito antiga. Muito antiga MESMO! Os estudos geológicos calcularam a idade destes monumentos como tendo 11.000 anos de idade, o que os colocaria como uma das edificações mais antigas do planeta.Ao longo de mais de uma década de explorações, mergulhadores já haviam localizado nada menos do que oito grandes estruturas feitas pelo homem, incluindo um enorme platô com mais de 200m de comprimento, uma pirâmide no mesmo estilo das aztecas e maias (constituídas de 5 andares e alinhadas de acordo com pontos cardeais), bem como um conjunto completo de zigurates, demarcando áreas e regiões específicas no platô.Assim como são “coincidências” o fato das pirâmides do Egito estarem alinhadas com a constelação de Orion (Osíris), as pirâmides encontradas na China alinharem perfeitamente com a constelação de Gêmeos, os Templos astecas de Tecnochtitlan estarem alinhados com a constelação de Urso, Angkor Wat (aqueles templos que a Lara Croft explora no Cambodja) estarem alinhados com a constelação do Dragão e assim por diante
Uma estrutura que se pensa ser a construção mais velha do mundo, com quase duas vezes a idade das grandes pirâmides do Egito, foi recentemente descoberta. A formação retangular de pedras abaixo do mar na costa do Japão poderia ser a primeira evidência de uma desconhecida civilização anterior a Idade da Pedra, dizem os arqueólogos. O monumento tem 600 pés de largura e 90 pés de altura e foi datado com pelo menos 8.000 a.C.
Equipe do dr. Masaaki Kimura, da Universidade de Ryûkyû, exploram o sítio arqueológico submarino. Escadarias, rampas, terraços, entalhes na rocha e outros indícios da "mão humana", como ferramentas. Yonaguni pode ser o mais antigo consjunto arquitetônico da história.
DIREITA: A Okinawan Rosseta stone, com símbolos que foram encontrados gravados nas pedras das ruínas submersas. A Okinawa Roseta é um achado arqueológico de Okinawa.
No arquipélago de Ryûkyû, a 480 km a sudoeste de Okinawa - Japão, as águas em torno da ilha de Yonaguni escondem um conjunto de misteriosas ruínas magalíticas. O território, de 28,88 km² e uma população de pouco mais de mil e setecentas pessoas, atraiu a atenção de historiadores, arqueólogos e outros cientistas quando, em 1985, um mergulhador descobriu as magníficas estruturas de pedra submersas nas águas que circundam a ilha.
Quando fotos do lugar foram divulgadas, imediatamente começou a polêmica sobre a origem dos terraços e escadarias. Muitos estudiosos recusaram aceitar que as ruínas sejam de construções feitas por mão humana. As formas geométricas, os ângulos muito certos, foram atribuídos a "agentes naturais". Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o fundo do mar de Yonaguni é o túmulo de uma próspera civilização possivelmente mais antiga que Suméria, Egito, Índia ou China.
Em 1997, dr. Masaaki Kimura, professor da Universidade de Ryûkyû, PHD em geologia marinha, publicou A Continent Lost In The Pacific Ocean, onde defende a teoria da civilização submersa; no mesmo ano, uma equipe da universidade empreendeu estudos no sítio arqueológico.
Em 04 de maio de 1998, partes da ilha e das ruínas foram sacudidas por um terremoto. Depois do abalo, foram realizadas filmagens submarinas. Constatou-se que haviam surgido novas estruturas de forma similar aos zigurats da Mesopotâmia. Estes seriam, então, os edifícios mais antigos do mundo. Foram encontradas marcas nas pedras que evidenciam o trabalho feito nelas, incluse entalhes. Também foram achadas ferramentas e uma pequena escadaria. A hipótese de formação natural em Yonaguni tornou-se, então, pouco plausivel.
O Enigma da Face
Submersa, 18 metros abaixo da superfície, surge uma cabeça megalítica, um rosto de pedra gasto pela erosão das águas que faz lembrar as cabeças de pedra de outros lugares antigos: Moais, no Pacífico; La Venta, Golfo do México.
Há 6 mil anos, as ruínas eram terras emersas, ligadas ao continente. A elevação do nível dos mares ao longo de eras fez submergir territórios como os da costa de Yonaguni. Há especulações sobre a "identidade" da civilização sepultada naquelas águas. Muitos falam em Atlântida mas, se parte de uma "civilização perdida" repousa no leito daquele mar então o mais certo é que seja a Lemúria ou Mu, ainda mais antiga, chamada pelos esotéricos de civilização da Terceira Raça.Fonte: rodrigoenok 02/2008















Nasa divulga imagem de buraco negro no centro da Via Láctea
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010, 03:29:40 noreply@blogger.com (Lucas Campos)
A Nasa (agência espacial norte-americana) divulgou nesta quarta-feira a imagem de um buraco negro localizado no centro da Via Láctea, conhecido como Sagitário A.
Medindo 114 anos-luz, o Sagitário A é supermassivo, ou seja, possui uma massa muito maior que a da maioria das estrelas, com cerca de 100 massas solares. Ele está localizado a cerca de 26 mil anos-luz da Terra, na constelação de Sagitário e pode ser observado desde o nosso planeta.
Segundo a Nasa, os cientistas afirmam que as regiões centrais de praticamente todas as galáxias - como é o caso da Via Láctea, onde fica a Terra - contêm um buraco negro supermassivo como este, mas com milhão de massas solares ou mais.

Ainda de acordo com os astrônomos da Nasa, este buraco negro é um "devorador" fraco. O seu combustível vem de ventos originados em estrelas jovens, localizadas à uma distância relativamente longa da Sagitário A, onde a sua influência gravitacional é fraca.
Astrônomos: apenas 15% dos sistemas solares são como da Terra
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010, 02:19:12 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Apenas 15% dos sistemas solares existentes no universo são similares ao que vivemos, segundo as conclusões de um grupo de astrônomos após dez anos de pesquisas. Para o astrônomo Andrew Gould, professor da Universidade de Ohio (Estados Unidos), o dado é "positivo", porque "com bilhões de estrelas, reduzir as possibilidades para 10% significa que pode haver algumas centenas de milhões de sistemas similares".
"Agora sabemos qual é nosso lugar no universo", disse o astrônomo Scott Gaudi, da mesma universidade, para quem "os sistemas solares como o nosso não são raros, mas também não são maioria". Gaudi apresentará os resultados do estudo hoje em Washington durante uma reunião da Sociedade Astronômica Americana. Com eles, os cientistas devem poder fazer uma estimativa aproximada das possibilidades de vida no resto do universo.
A pesquisa é fruto de uma cooperação em nível mundial através do programa Microlensing Follow-Up Network (MicroFUN), sediada na Universidade de Ohio, que mapeia o céu na busca de planetas que se encontram fora do sistema solar. Os astrônomos do MicroFUN utilizam o efeito de microlente gravitacional, que ocorre quando uma estrela passa diante de outra, vista desde a Terra. A estrela mais próxima amplifica a luz da mais distante, como se fosse uma lente.

Esse efeito é mais intenso se houver planetas em órbita em torno da estrela que age como lente. As conclusões alcançadas pelos astrônomos se reduzem a uma análise estatística, diz Gould. Nos últimos quatro anos, o programa MicroFUN descobriu apenas um sistema solar parecido com o nosso, com dois planetas gigantes de gás similares a Júpiter e Saturno.
"Só achamos este sistema, e deveríamos ter encontrado seis até agora se cada estrela tivesse um sistema solar como o da Terra", disse Gaudi, ao explicar que este reduzido número de descobertas só faz sentido com a existência de um pequeno número de sistemas - ao redor de 15% - como o nosso.
Fonte:
Terra / EFE
05/01/2010 - 19h18
Lançamento de satélites enfrenta barreiras em Alcântara (MA)
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010, 02:10:43 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
O programa espacial brasileiro enfrenta mais um obstáculo na tentativa de se sobressair no mercado internacional de lançamento de satélites. Recentemente, a empresa binacional ACS (Alcântara-Cyclone Space), uma união do Brasil e da Ucrânia, renunciou a disputa por terras com comunidades quilombolas no Maranhão.
A ACS deverá se instalar numa área da Aeronáutica dentro do Centro de Lançamento de Alcântara pagando um aluguel de R$ 113 mil. Segundo a empresa, a área é suficiente para o desenvolvimento da plataforma de lançamentos do Cyclone-4, mas adia o projeto do governo de transformar a região em um parque tecnológico.
É um processo lento, no qual os quilombolas precisam ser convencidos a abrirem mão de algumas de suas áreas para que outras empresas se instalem, diz o diretor Roberto Amaral. Em troca, o desenvolvimento local poderá trazer novas perspectivas para a vida social da região.
O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Carlos Ganem, ainda não abriu mão do projeto. Ganem quer levar a Alcântara o mesmo modelo de desenvolvimento da Guiana Francesa. A ACS quer criar até 1.200 empregos quando os foguetes estiverem sendo lançados no Centro de Alcântara.
Já os quilombolas veem com grande desconfiança os benefícios trazidos pelo Programa Espacial Brasileiro e o relatório de impacto ambiental do projeto da ACS. Os moradores relembram a criação do Centro de Lançamento de Alcântara, na década de 1980, quando comunidades inteiras foram transferidas para regiões afastadas.
Hoje, as famílias que dependem da pesca e viviam perto do litoral, precisam caminhar a pé cinco horas para conseguir pescar. Os moradores reclamam que os lotes são muito pequenos e pouco férteis. Muitas casas já foram, inclusive, abandonadas.
Em meio às dificuldades, o projeto de colocar um foguete brasileiro em órbita este ano está atrasado. O VLS (Veículo Lançador de Satélites) que pretende colocar satélites de até 400 kg em órbita baixa foi retomado, mas só deve ter um primeiro lançamento experimental em 2011.
Fonte:
Foto: Visão aérea do Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, em 2008.
Ministério da Ciência e Tecnologia.
Cientistas detectam movimentação do polo norte magnético
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010, 01:43:31 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
O polo norte magnético da Terra está avançando em direção à Rússia a quase 64 quilômetros por ano devido a mudanças magnéticas no núcleo do planeta, afirma nova pesquisa. O núcleo é profundo demais para que os cientistas detectem diretamente seu campo magnético. Mas os pesquisadores podem inferir os movimentos do campo acompanhando como o campo magnético terrestre muda na superfície e no espaço.
Agora, novos dados analisados sugerem que existe uma região de magnetismo em rápida transformação na superfície do núcleo, possivelmente sendo criada por uma misteriosa "pluma" de magnetismo proveniente do interior do núcleo.
E essa região pode estar deslocando o polo magnético de sua posição de longa data no norte do Canadá, disse Arnaud Chulliat, geofísico do Institut de Physique du Globe de Paris, na França.

Em Busca do Norte
O norte magnético, que é o lugar para onde as agulhas das bússolas realmente apontam, está próximo, mas não exatamente no mesmo lugar do Polo Norte geográfico. Neste momento, o norte magnético está próximo à ilha canadense Ellesmere.
Por séculos, navegadores usam o norte magnético para se orientar quando estão distantes de pontos de referência reconhecíveis. Embora os sistemas de posicionamento global tenham em grande parte substituído essas técnicas tradicionais, muitos ainda consideram as bússolas úteis para se orientar sob a água ou no subterrâneo, onde não há sinal dos satélites de GPS.
O polo norte magnético se deslocou muito pouco desde a época em que os cientistas o localizaram pela primeira vez em 1831. Depois, em 1904, o polo começou a avançar rumo ao nordeste num ritmo constante de 15 km por ano.
Em 1989, ele acelerou novamente, e em 2007 cientistas confirmaram que o polo está agora galopando em direção à Sibéria a um ritmo de 55 a 60 km por ano. Um deslocamento rápido do polo magnético significa que mapas do campo magnético devem ser atualizados com mais frequência para que usuários de bússola façam os ajustes cruciais do norte magnético para o verdadeiro Norte.
O Polo Itinerante
Geólogos acreditam que a Terra tem um campo magnético porque o núcleo é formado por um centro de ferro sólido cercado por metal líquido em rápida rotação. Isso cria um "dínamo" que comanda nosso campo magnético. Os cientistas suspeitam há muito tempo que, como o núcleo fundido está em constante movimento, mudanças em seu magnetismo podem estar afetando a localização na superfície do norte magnético.
Embora a nova pesquisa pareça sustentar essa ideia, Chulliat não pode afirmar que o polo norte vai um dia mudar para a Rússia. "É muito difícil prever", disse Chulliat.
Além disso, ninguém sabe quando e onde outra mudança no núcleo poderá se manifestar, fazendo o norte magnético se mover rumo a uma nova direção. Chulliat apresentou seu trabalho em um encontro da União Geofísica Americana, em São Francisco.
Fonte:
Terra / National Geographic
Tradução: Amy Traduções
04/01/2010 - 14h14
Cientista confirma: polo magnético está se deslocando mais rápido
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010, 01:34:13 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Apesar de simples, usar corretamente uma bússola exige uma série de conhecimentos básicos, que vão desde conhecer os pontos cardeais até a declinação magnética do local em que o observador está. O problema é que o polo magnético da Terra não é um local fixo e à medida que o tempo passa sua localização muda, fazendo com que os mapas tenham que ser atualizados constantemente para refletir essa alteração.
O motivo dessa atualização é que as cartas usam um sistema de meridianos que cruzam os polos geográficos, mas os polos magnéticos não estão no centro desses polos. Atualmente, o polo magnético norte se encontra próximo à ilha canadense de Ellesmere e o polo sul na ilha de Vitória na Antártida. Como as bússolas indicam o norte magnético, faz-se necessária a correção para que se saiba onde fica o norte geográfico.

O polo norte magnético foi descoberto em 1831, mas em 1904 os cientistas constataram que sua posição havia se deslocado para nordeste e que continuava a se movimentar constantemente cerca de 15 km por ano nessa direção. Em 1989 os pesquisadores perceberam que a velocidade de deslocamento havia acelerado e em 2007 foi confirmado que a velocidade havia passado de 55 km/ano e que rumava muito rapidamente em direção à Sibéria, na Rússia.
Segundo o cientista Arnaud Chulliat, ligado ao Instituto de Física do Globo, de Paris, os modelos sugerem que existe uma região de magnetismo em rápida transformação na superfície do núcleo terrestre, possivelmente criada por um misterioso manto de magnetismo proveniente do interior do núcleo. No entender do pesquisador, essa região pode estar deslocando o polo magnético de sua antiga posição no norte do Canadá e levando até a Sibéria.
Dínamo
O campo magnético terrestre é gerado pela rotação do metal líquido ao redor do núcleo de ferro sólido e altamente aquecido existente no centro da Terra, criando um fenômeno conhecido como "efeito dínamo". Os especialistas acreditam que a mudança da localização do polo norte magnético ocorre devido a esse movimento, que altera a posição das linhas magnéticas.
Apesar da pesquisa de Chulliat sustentar essa idéia, o pesquisador não afirma que o polo norte poderá um dia se deslocar para a Rússia. Além disso, ninguém sabe quando e onde novas mudanças no núcleo poderão se manifestar, fazendo o norte magnético se mover rumo a uma nova direção. "É muito difícil prever", disse Chulliat, que apresentou seu trabalho em um encontro da União Geofísica Americana.
Neste link você pode obter a declinação magnética da sua cidade!
Arte: Gráfico mostra a localização dos polos norte e sul magnéticos, em comparação aos polos norte e sul geográficos. Para cada localidade da Terra a leitura da bússola precisa ser corrigida para coincidir com os meridianos impressos nos mapas. Fonte:
Apolo11
05/01/2010 - 09h55
Múmias Incas são encontradas em favela no Peru
terça-feira, 5 de janeiro de 2010, 22:41:47 noreply@blogger.com (Daniel Campos)
Moradores de uma aldeia na periferia de Lima e cientistas descobrem um cemitério com séculos de idade - e tratam de salvá-lo, antes que as múmias sejam destruídas.
Na favela chamada Tupac Amaru, que se espalha por uma vasta área na periferia de Lima, as crianças brincam na poeira milenar. Debaixo de seus pés, conservado pelo solo seco, está um dos maiores cemitérios Incas já encontrados no Peru. Este sítio pré-hispânico, chamado Puruchuco-Huaquerones, data de uma época marcada pela colonização espanhola e conhecida como Horizonte Tardio (1438-1532).

Só no pátio da escola, uma das 15 áreas examinadas em três anos, salvamos mais de 120 fardos de múmia (um fardo contém ou mais corpos envoltos em camadas de tecido e algodão, juntamente com seus objetos pessoais), típicos dos enterros incaicos e pré-incaicos.
A história da favela de Tupac Amaru é comum no Peru. Em 1989 cerca de 340 famílias, fugindo da guerrilha nas montanhas, se assentaram nesta área. Ludibriados por vigaristas, , acreditavam que em breve receberiam os títulos de suas propriedades.
Enquanto isso, 2 metros abaixo do solo, sem defesa contra o repentino fluxo de água e esgoto vindo da nova favela, as múmias começaram a se decompor. Alguns moradores da favela desenterraram as múmias e as queimaram, tentando evitar uma escavação arqueológica que poderia atrasar a urbanização do novo assentamento já em curso.
Embora o local tenha sofrido muitos danos nos anos seguintes, o Instituto Nacional de Cultura (INC) do Peru por fim solicitou uma avaliação arqueológica na área. Cheguei de Lima em 1999, trazendo minhas ferramentas e minha equipe. Para evitar que o governo os transferisse para outras áreas, os moradores locais (na época m,ais de 1240 famílias) resolveram suspender a terraplanagem e até coletar o dinheiro para ajudar a financiar nosso trabalho. Com isso, esperavam que o governo lhe reconhecesse os títulos de propriedades de terra.
Em três estações de escavação conseguimos retirar, examinar e fotografar mais de 2,2 mil indivíduos de todas as idades e classes sociais, enterrados ao longo de um período de 75 anos. Puruchuco, com seus 8 hectares, é o segundo maior cemitério já escavado no Peru (o maior é Ancón). Esses tesouros culturais serão futuramente exibidos em um museu local.
Enquanto mergulhamos no passado, e vida em Tupac Amaru prossegue com sua animação habitual. As crianças brincam no solo sagrado, correndo entre muretas das nossas escavações e espiando o túmulo de algum antigo morto que "engoliu" sua bola de futebol. Alguns acreditam que o espírito dos mortos causou uma onda de doenças por aqui, inclusive a minha tosse renitente. Mesmo assim, muitos dizem que se sentem emocionados ao ver com os próprios olhos os que caminharam sobre suas terras em épocas passadas.
Segredos sob o pátio escolar
Um morador prepara um grande fardo com uma múmia, nunca antes perturbada, para ser retirado da escavação arqueológica no pátio escolar. Foram necessários 4 homens para levantar o fardo túmulo. O pes total é de 175 quilos. Em aspanhol chamamos esses fardos de falsas, por terem em cima uma imitação de cabeça (de tecido com enchimento em algodão). Um adorno com penas, sinal de elevado status do morto, continua preso à cabeça de uma múmia encontrada na proximidades. Uma estrela de cobre, desenterrada ao sul da escola, adornava o escudo de um guerreiro, feito de bambu e junco. Quem mais ajudou a preservar esses tesouros foram as pessoas que os enterraram, lacrando os túmulos com areia, cascalho e cacos de cerâmica.
Como desembrulhar uma múmia
Uma múmia especial, embrulhada em 135 quilos de algodão cru, ganhou o apelido de "Rei do Algodão". Em geral os Incas envolviam seus nobres em tiras de tecido. Semanas depois de descobri-la, alguns membros da equipe continuavam a examinar o enchimento, à procura de algum objeto quer pudesse estar ali emaranhado. No mesmo fardo havia um bebê, provavelmente um parente do adulto. Ao retirarmos a criança, sobrou um buraco no enchimento. Pelo volume do invólucro e pela variedade de objetos encontrados na múmia, podemos deduzir que o adulto e o bebê pertenciam à elite.
Os Incas acreditavam que as almas mantinham contato com os vivo e, portanto, cuidavam bem dos mortos. O "Rei do Algodão" foi enterrado junto com vários objetos cotidianos (alimentos, cerâmicas, milho para fazer chicha, uma bebida fermentada). Outros objetos demonstram sua elevada posição na sociedade: as penas de aves exóticas em seu adorno de cabeça, que também servia de estilingue, e a clava, que indica ter sido ele um guerreiro poderoso. O que mais revela sua riqueza, porém, são as oferendas de cascas de ostras do tipo Spondylus, importadas do Equador. A pose do homem, assim como o enchimento de algodão, nos deixa intrigados. Em vez de estar em posição fetal, típica dos adultos, ele tinha os joelhos dobrados como se estivesse ajoelhado, e seus dedos dos pés em ponta, como um dançarino. Não sabemos o que isso significa.
O DNA extraído de seus ossos deve revelar se os mortos são pai e filho. Já chegamos a encontrar até sete corpos no mesmo invólucro. Este continha apenas dois.
A cabeça falsa caracteriza os fardos desenterrados em Puruchuco. Alguns usavam mascaras ou peruca, mas o rosto fallso era sempre deixado em branco.
Preparados para o além
As mão do "Rei do Algodão" seguram um pedaço de tecido, uma concha e uma bolota feirta de cal. Até hoje os habitantes locais mastigam pdacinhos de cal junto com coca, para extrair delas a substância estimulante. A múmia foi limpa, retratada e separada do invólucro de algodão e da maior parte dos 170 objetos que a acompanhavam. Entre eles encontramos milho amendoim, batatas, feijões e uma cabaçacheia de pó de cal; Tupus, ou alfinetes feitos de prata e de cobre; e ainda um pente de madeira e pinças de prata, já negras pela corrosão. Uma figura ainda enfeita a alça de um vaso de cerâmica.

Tecidos para a eternidade
Os tecelões peruanos eram mestres da elegância. Um elaborado adorno de cabeça tem penas de pássaros importadas e desenhos de peixes, duas abas para as orelhas e uma longa faixa que caía pelas costas, mostrando que pertencia a alguém de alta posição social.
Fonte:
Historia do mundo
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